Rendimento fraco em 2013 fez McLaren crescer, diz Button: “Você luta por cada pequeno detalhe”

Na metade da temporada, Jenson Button e Sergio Pérez comentaram 2013 difícil que a McLaren enfrenta e foram elogiados por Martin Whitmarsh: “Estão sendo fantásticos para o time”

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A comparação entre o desempenho da McLaren na primeira metade das temporadas 2012 e 2013 assusta. Em 2012, o time marcou 160 pontos nas dez primeiras provas. Em 2013, apenas 57.
 
Certamente, Sergio Pérez, ao trocar a Sauber pelo time de Woking, não esperava que fosse marcar menos pontos. Assim como Jenson Button, que terminou o último campeonato com vitória no GP do Brasil, não esperava algo que não fosse a luta pelo título.
 
Até o momento, Button somou 39 pontos, 21 a mais que Pérez. Há um ano, eles tinham, respectivamente, 68 e 18 pontos na mesma altura do Mundial.
Button destacou que momento difícil faz o piloto se empenhar mais (Foto: Getty Images)
Mas acontece que, com um carro mal nascido, a McLaren passou a ser apenas uma figurante na F1. Na metade de 2013, a dupla de pilotos do time fez uma avaliação do desempenho pessoal e da escuderia e destacaram o quanto que o conjunto cresceu neste período.
 
Líder da equipe que defende desde 2010, Button falou que, antes, já havia encarado temporadas ruins, sabe “o quão ruim pode ser”, então não fica tão surpreso, mas ressaltou que isso é uma novidade para o time. “A McLaren está acostumada a brigar por vitórias e títulos e não ter isso é complicado. Mas acho que crescemos juntos e aprendemos a lidar com isso”, afirmou.
 
“Você luta por cada pequeno detalhe quando está nessa situação. Tenta tirar um décimo de segundo de cada parte do carro. Você precisa. Isso pode fazer a diferença para avançar ao Q3, por exemplo”, comentou o campeão mundial.
 
Seguindo a mesma linha, o jovem Pérez disse que, no geral, está se entendendo melhor com a McLaren. “Estou ficando mais forte junto do meu grupo de engenheiros, mas, obviamente, ainda temos muito que melhorar”, falou.
 
O chefe Martin Whitmarsh elogiou o trabalho de Button e Pérez em 2013. “Esses caras estão acostumados a estar em uma situação de vencer corridas, ter mais pressão, publicidade, e estão sendo fantásticos para o time, com o time e como embaixadores do time. Então é frustrante estar nessa situação”, declarou. “Eles têm sido uma inspiração para mim, também, mas para todo o time.”
 
Convidado a dar uma nota para seu próprio desempenho, Pérez classificou sua performance, de zero a dez, com “seis ou sete”. “Tenho muito o que melhorar”, justificou.
 
Button fugiu de definir um número. “Seria um chute. Quero dizer, o que significa um cinco e um oito? Dez é perfeito, o que eu obviamente sou, isso é bem óbvio”, brincou, “mas nunca devemos ter um dez, pois sempre temos que melhorar”.
 
O britânico ainda disse que, apesar de saber que brigar por vitórias não será uma missão fácil, não deixa de sentir prazer ao entrar no carro. “Queremos fazer o melhor trabalho que podemos. Ainda nos empolgamos com a corrida. Queremos ganhar posições”, assegurou.
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