Massa defende ordens de equipe na F1 desde que sejam “inteligentes e no momento correto”

O brasileiro lembrou que já ajudou Fernando Alonso e Kimi Räikkönen na luta pelo título mundial, mas afirmou que não gosta das ordens quando elas são tomadas em momentos considerados “pouco inteligentes”

As imagens da F1 nesta quinta-feira na China

Ainda na esteira das polêmicas envolvendo ordens de equipe no fim do GP da Malásia, disputado há três semanas, Felipe Massa afirmou nesta quinta-feira (11), na China, que não é contra a interferência da escuderia no resultado de uma prova, desde que ela seja feita em um momento oportuno. O brasileiro lembrou que, devido às táticas da Ferrari, já ajudou tanto Kimi Räikkönen quanto Fernando Alonso na luta pelo título mundial.

“Eu não sou contra ordens de equipe se elas foram inteligentes e no momento correto”, disse o piloto brasileiro. “Eu já ajudei muitos pilotos, até mesmo auxiliei Kimi a vencer o campeonato e Fernando, em corridas importantes do ano passado, quando ele estava lutando pelo título”, declarou.

Felipe Massa defendeu ordens de equipe em algumas situações (Foto: Ferrari/ Studio Colombo)

No fim da temporada passada, Massa beneficiou o companheiro de equipe em duas oportunidades. Na primeira, teve o lacre da caixa de câmbio rompido antes do GP dos EUA, forçando uma punição, para que Alonso pudesse largar do lado limpo da pista. No fim do campeonato, no Brasil, foi a vez de entregar a segunda posição da prova para o companheiro de time.

Apesar disso, o brasileiro é mais lembrado pelo GP da Alemanha de 2010, quando a Ferrari ordenou que ele deixasse Alonso passar quando estava na liderança. Mesmo sem citar qualquer episódio, Felipe afirmou que não fica satisfeito com o jogo de equipe em algumas situações.

“Quando é um momento inteligente para uma ordem de equipe, eu não tenho problemas, mas algumas vezes não é tão inteligente, então eu não gosto”, encerrou.

Mesmo tendo estado na função de escudeiro muitas vezes, Massa também já foi beneficiado por ordens da Ferrari. Quando lutava pelo título mundial de 2008, a equipe italiana mandou que Kimi Räikkönen entregasse a segunda posição do GP da China daquele ano ao brasileiro.

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