Negociando volta da MotoGP, chefe da Dorna vem ao Brasil para encontro com governador do Distrito Federal

Carmelo Ezpeleta, presidente-executivo da Dorna, a promotora do Mundial de Motovelocidade, estará no Brasil nesta segunda-feira (19) para encontro com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Dirigente negocia o retorno do campeonato ao país

Juliana Tesser 18/08/2013    20:34    2min    MotoGP

Carmelo Ezpeleta não esconde o desejo de trazer a MotoGP de volta ao Brasil e dará mais um passo nessa direção nesta semana. A assessoria de imprensa da Dorna, promotora do Mundial, confirmou ao GRANDE PRÊMIO neste domingo (18), que o presidente-executivo da empresa espanhola vai se reunir com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, para uma inspeção no circuito brasiliense, nesta segunda-feira.

 

O traçado de Brasília é apontado como o mais forte candidato para receber a categoria, mas precisa ser submetido a uma grande reforma antes de receber a homologação máxima da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). 

Ezpeleta vai se encontrar com o governador do Distrito Federal nesta segunda-feira (Foto: FIM)

Ao GP, a assessoria de imprensa da Secretaria de Esportes do Distrito Federal confirmou que uma licitação deve ser publicada em breve para reformar o circuito e colocá-lo em padrões internacionais.

 

O retorno da MotoGP para o Brasil vem sendo negociado por Emerson Fittipaldi. Responsável pela etapa brasileira do Mundial de Endurance, o ex-piloto de F1 já afirmou em outras oportunidades que a única barreira para a volta do Mundial é a ausência de um traçado em condições de receber as motos. 

 

Construído nos anos 70, o Autódromo Internacional Nelson Piquet nunca recebeu uma grande reforma e suas condições se deterioraram ao longo do tempo. Os problemas no circuito ficaram claros em junho deste ano, quando os pilotos da Stock Car enfrentaram vários problemas durante a etapa local.

 

A situação ficou ainda mais gritante no mês passado, quando a pilota Vanessa Daya morreu após um acidente na pista brasiliense. Após a morte da pilota, a CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) chegou a proibir as corridas no circuito, mas revogou a decisão nesta semana, após um relatório emitido por uma comissão formada pela federação local que avaliou as causas do acidente de Vanessa e concluiu que as condições do circuito não tiveram influência no ocorrido. 

 

A entidade que rege o esporte no Brasil afirmou que “não foi encontrada nenhuma irregularidade” e declarou que o “Autódromo Internacional Nelson Piquet está apto a voltar a receber provas do motociclismo estadual e nacional”.

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