Brawn se diz satisfeito com chance de explicar que "Mercedes agiu de boa fé e não tirou proveito de teste"

Ross Brawn, chefe de equipe da Mercedes, se disse satisfeito com andamento do julgamento e confia que a escuderia alema conseguiu provar que agiu de boa fé e que não teve intenção de tirar vantagem do teste com a Pirelli

Ao deixar a audiência no Tribunal Internacional da FIA nesta quinta-feira (20), Ross Brawn se disse satisfeito com o julgamento e afirmou que a Mercedes conseguiu mostrar que não estava tentando ganhar qualquer tipo de vantagem ilegal por meio do teste de pneus com a Pirelli. A equipe alemã é acusada, junto com a fornecedora italiana, de infringir o Regulamento Esportivo da F1 ao realizar os treinos utilizando o carro atual e os dois pilotos titulares, Lewis Hamilton e Nico Rosberg.

A polêmica bateria de testes foi disputada entre os dias 15 e 17 de maio, na pista de Barcelona, logo depois do GP espanhol. O caso só veio à tona durante o GP de Mônaco, realizado no fim do mesmo mês. Assim que se tornou público, as rivais Ferrari e Red Bull entraram com protestos junto à FIA contra a atividade extra.

Ross Brawn se diz satisfeito com julgamento (Foto: Mercedes)

"Estamos satisfeitos pela oportunidade de demonstrar que agimos de boa fé e que não tivemos nenhuma intenção de obter qualquer vantagem esportiva", afirmou o chefe da esquadra prateada. "Queremos agradecer ao Tribunal e ao seu presidente pela audiência justa. Agora, apenas aguardamos a decisão final", completou. O veredito, de acordo com a FIA, será revelado nesta sexta-feira.

A base da defesa da Mercedes está no fato de que foi a Pirelli a responsável por conduzir as ações na pista – a fabricante tem direito a 1.000 km em testes com as equipes por ano. O time germânico também deixou claro que o ganho de conhecimento ocorreu, que "foi inevitável", mas que os dados não servem como parâmetros reais para desenvolvimento do carro. A escuderia, ainda, lembrou que a Ferrari também participou de testes com a Pirelli neste ano e na mesma pista.

A FIA analisou o caso da equipe italiana e decidiu não convocá-la para o julgamento porque o time utilizou um carro de 2011 no treinamento e não correu com pilotos titulares.

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