Vencedor da Corrida de Duplas, Pizzonia exalta “troca de experiências” com Gomes na Stock Car, mas mira retorno ao WEC

Antonio Pizzonia exaltou a parceria vitoriosa com Marcos Gomes. O ‘Jungle Boy’ ajudou o atual campeão da Stock Car a comemorar a primeira vitória da temporada no adeus da Stock Car a Curitiba. Mas depois do triunfo deste fim de semana, o amazonense deixou claro que sua intenção é voltar à Europa e ao Mundial de Endurance

Antonio Pizzonia foi um dos grandes nomes da Corrida de Duplas, prova que marcou a abertura da temporada 2016 da Stock Car e, ao mesmo tempo, o fim da história da categoria no Autódromo Internacional de Curitiba. No último domingo (6), o piloto de 35 anos aproveitou toda a sua experiência de nove temporadas no certame e formou a dupla mais forte do grid ao lado do atual campeão, Marcos Gomes. E depois de receber do ribeirão-pretano o volante do carro #80 em segundo lugar, Pizzonia apertou o jovem Guilherme Salas para garantir a liderança que se converteu em vitória após 46 voltas.
 
Foi a terceira vitória de Pizzonia na Stock Car, sendo a primeira compartilhada. As outras duas aconteceram no seu melhor ano na categoria, 2014, quando a Mico’s tinha um bom aporte financeiro por conta do patrocínio da farmacêutica Prati Donaduzzi, que deixou o esporte no fim do ano passado. Com o fim do patrocínio, Pizzonia ficou sem uma equipe competitiva e um carro bom o bastante para lutar por vitórias.
Antonio Pizzonia e Marcos Gomes venceram a Corrida de Duplas da Stock Car em Curitiba (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Sendo assim, o piloto prefere esperar por uma oportunidade de voltar a estar em um nível competitivo. Não necessariamente na Stock Car, mas sim na Europa. Pizzonia disputou algumas provas do Mundial de Endurance na LMP2 em 2013 pela equipe Delta-ADR. E é para lá, para o mundo dos protótipos e das corridas de resistência, que Antonio quer voltar em 2016.
 
Mas antes, em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Pizzonia destacou a parceria vencedora com Gomes e, mais do que isso, a troca de experiências com o piloto campeão e também com a equipe campeã da Stock Car, a Voxx Racing.
 
“É uma troca de experiências. Fiquei muito honrado com o convite para fazer essa prova ao lado do atual campeão e na equipe campeã, uma chance que nunca tive antes aqui na Stock Car, então fiquei muito feliz com o convite”, afirmou o piloto, ressaltando o aprendizado em uma equipe de ponta.
 
“Estou aprendendo muito no fim de semana, espero estar contribuindo muito também. Estou curtindo bastante e aproveitando muito essa experiência: melhor equipe da temporada passada com o atual campeão, então é uma honra muito grande”, comemorou.
Marcos Gomes e Antonio Pizzonia trocam ideia no box da campeã Voxx Racing (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Pizzonia também traçou um comparativo com o momento da Voxx e a fase da Mico’s vivida em 2015. Neste ano, a equipe continuou no grid para a Corrida de Duplas, mas com patrocínios pontuais nos carros de Alceu Feldmann e Fabio Carbone, que fecharam para a etapa de Curitiba.
 
“Os números não mentem. Ano passado foi muito difícil para nós na Mico’s, e aqui os caras praticamente dominaram a temporada inteira. E os números do fim de semana aqui também não mentem: no ano passado, em praticamente momento algum fui competitivo, enquanto nesse ano, logo de cara, fiz o primeiro tempo no primeiro treino. O resultado está aí e não é à toa que eles ganharam o campeonato passado, e isso mostra que a equipe faz um excelente trabalho”, destacou.
 
Embora não queira fechar as portas para um retorno à Stock Car como piloto titular, Pizzonia é franco ao admitir que só tem interesse em fazer parte do grid se tiver carro em condições para vencer, como foi no último domingo. 
 
“As equipes que têm vaga disponível não têm condições de brigar de igual para igual com times maiores. Já sofri muito em equipes pequenas, e hoje, pelo que vi por aqui, as equipes menores não têm a menor condição de lutar com quem está na frente, de modo que prefiro esperar minha oportunidade de voltar à categoria numa equipe grande. E é o que eu quero”, declarou.
A melhor fase de Antonio Pizzonia na Stock Car foi em 2014 (Foto: Vanderley Soarez/MF2)
Questionado pelo GP sobre seu futuro nas pistas após este fim de semana, o manauara é claro. “Estou vendo algo de LMP2 lá o WEC. Tem algumas coisas que estão bem encaminhadas, mas é questão também de opção. Quero ganhar corridas, brigar pelo campeonato, se for pra lá. Tenho um nome muito consolidado na Europa. Meu interesse esse ano é ir para lá, tentar algo lá, mas tem de ser algo competitivo.”
 
Quanto a uma opção para correr na F-E, revolucionária categoria dos carros elétricos, Pizzonia a vê com bons olhos, mas não de imediato. A Jaguar, marca com a qual Pizzonia fez sua estreia na F1, em 2003, estará no grid da F-E a partir da próxima temporada, 2016/17.
 
“A F-E acho que está passando por um momento de adaptação, de transição. A gente vê muita diferença entre os carros, o regulamento é bem aberto sobre motor… filosofia diferentes, carros com quatro marchas, carros com uma marcha, então isso proporcionou uma diferença grande entre os carros”, analisou. 
 
“Então talvez não seja o momento de ir para lá, não para entrar numa equipe que não tenha chance de brigar por vitória. Mas é uma categoria que eu tenho muito interesse em estar algum dia”, concluiu o piloto.
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