Stock Car mantém “portas abertas” a Di Grassi mesmo após final “frustrante” no Milhão

A cena da Corrida do Milhão do último domingo (25) acabou não sendo a bandeirada para Ricardo Maurício, o vencedor, ou uma ultrapassagem decisiva - mas, sim, o erro de Lucas Di Grassi, que usou o push para passar Maurício em área não permitida e acabou excluído. Mas isso não abala o relacionamento do piloto com a categoria, segundo a própria

Lucas Di Grassi e Ricardo Maurício eram os claros candidatos à vitória da Corrida do Milhão no último domingo (25) quando, faltando poucas voltas, o piloto convidado usou o push que ainda tinha para passar seu companheiro de equipe. Até aí, tudo certo. O problema foi o local pela qual Di Grassi passou: a entrada dos boxes, ignorando os limites de pista. Foi punido.

Daí até o final, a expectativa era de quando Di Grassi entraria nos boxes para cumprir o drive-through com o qual foi penalizado. Isso nunca ocorreu – apesar de ordens de Rosinei Campos, o 'Meinha', chefe da equipe. No penúltimo giro, então, ele recebeu a bandeira preta, foi excluído e Maurício ficou de vez com o R$ 1 milhão e os 30 pontos no campeonato.

Lucas Di Grassi (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio)
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Com isso, o GRANDE PRÊMIO questionou Carlos Col, promotor da Stock Car, já que é o CEO da Vicar, que comanda a categoria, se isso abalaria de alguma forma a relação com Di Grassi – piloto que disputou a temporada de 2018 e que prometeu voltar no futuro.

A resposta é não: "De maneira nenhuma. Entendo perfeitamente o aborrecimento dele, mas estamos sempre de portas abertas para recebê-lo quando ele quiser ou puder vir."

"Para nós é sempre muito bom, porque ele só engrandece o nosso espetáculo. Conheço o Lucas há muitos anos, desde a F3 Sul-Americana, na qual eu era promotor e ele começava a carreira, tenho um carinho especial por ele e uma admiração pela carreira toda dele. Sempre que quiser estar aqui, conosco, será um prazer", afirmou o dirigente.

Carlos Col, promotor da Stock Car (Foto: Stock Car)

Col também comentou o ocorrido em si. Para ele, foi uma cena "frustrante" para todos, mas que Di Grassi deveria ter cumprido a punição e, por isso, concorda com a decisão dos comissáriso em excluí-lo da prova.

"As decisões e interpretações dos comissários da CBA e ele ser um piloto correndo à convite da Stock Car são coisas separadas. O Lucas é um cara muito competitivo, profissional, que só veio agregar à competição e teve uma performance sensacional durante todo o fim de semana – ele e a equipe. Foi frustrante para ele e para todo mundo o que aconteceu."

"Quanto ao fato dele não ter cumprido a punição, bom, o piloto concordando ou não com a decisão dos comissários – o que é comum -, na minha opinião, a punição deve ser respeitada e cumprida por qualquer piloto. Entendo que ele ficou aborrecido naquele final de uma corrida tão importante e acabou optando por não cumprir a punição, mas o natural seria que ele tivesse cumprido", concluiu Col.

A Stock Car volta daqui três semanas, com rodada dupla no Velopark, dia 15 de setembro. O GRANDE PRÊMIO cobre tudo in loco com o repórter Felipe Noronha. Acompanhe tudo aqui

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