Pole, Di Grassi torce contra safety-car e promete “pé embaixo do começo ao fim”

Lucas Di Grassi cravou a primeira pole-position dele na Stock Car. Visitante após um 2018 promissor, o campeão da Fórmula E não ficou preocupado com a possível desvantagem do pole e ficou com a dianteira. No domingo da Corrida do Milhão, ele garante, irá de pé cravado no acelerador o tempo todo

Lucas Di Grassi já venceu corrida da Stock Car, mas ainda não havia cravado uma pole-position na categoria. A primeira pole veio na tarde deste sábado (24), em Interlagos, para a Corrida do Milhão. De volta ao campeonato para uma participação especial, superou os titulares para garantir a posição de honra.
 
Após deixar o carro com a dianteira, comentou o feito e vibrou. "É minha primeira prova da Stock, passei bem perto em Cascavel [2018], mas consegui aqui, corrida mais importante do ano. Fico muito contente."
 
Comentou a estratégia com a qual imagina partir para a corrida do domingo e avisou que não pretende poupar o equipamento. A única torcida que faz é para não ter um safety-car antes da janela de pit-stops. 
 
"A quantidade de combustível que você consegue economizar num carro de Stock Car é relativamente baixa, então você tem que sair acelerando. É preciso entender qual o consumo real, em ritmo de corrida, para saber o quanto teremos de colocar de combustível e vamos ter que trocar pneu. É tentar abrir o maior gap possível e tentar ganhar a corrida. As coisas nunca são tão simples, mas vamos fazer o possível. A corrida é muito curta, são 40 minutos. Vou andar de pé embaixo do começo ao fim", falou.
 
"A única forma que essa regra pode realmente acabar com minha corrida é se tiver um safety-car logo antes da janela de pit-stop. Como eu vou ter que reabastecer mais que o resto abaixo do top-3, se tiver uma distância pequena antes da janela eu vou perder bastante. Porém é assim para todo mundo. Temos que torcer para que a corrida seja toda verde e vamos fazer o que der para conquistar o milhão", avaliou. 
Lucas Di Grassi (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio)

Lucas admitiu a surpresa com a velocidade do carro da Eurofarma, ainda que mais pesado que o normal. 

 
"É o contrário [do normal], a gente classifica mais pesado do que corre. Mas surpreendentemente o carro ficou rápido em uma volta, então estou confiante. Obviamente, com essa diferença de combustível vai embaralhar bastante depois do pit-stop. Nosso objetivo era a pole, fizemos a pole. Estou bem feliz", disse.
 
Por fim, fez ainda uma sugestão para a regra especial da Corrida do Milhão em 2020: mas apenas se o produto não ficar excelente na TV.
 
"Olha, o conceito da regra é relativamente simples: quanto mais você larga para a frente, teoricamente com menos combustível você larga. Um jeito mais fácil era falar: 'olha, galera, todo mundo classifica igual e o primeiro colocado tira 30 kg, o segundo tira 29kg…' Fazer uma escadinha assim para dar uma embaralhada. Essa regra com média de voltas, Q4 e tal, é muito confusa para o telespectador. Para a gente é até meio simples, mas para quem acompanha é confuso. Amanhã vão achar estranho também, porque vai embaralhar muito", analisou. 

"Mas se der audiência boa, o pessoal gostar, eu sou a favor. É para isso que a gente está aqui, gerar espetáculo para quem está assistindo e quem está aqui. Se funcionar, retiro as minhas palavras e sou a favor de repetir no ano que vem", encerrou.

O GRANDE PRÊMIO cobre tudo da Corrida do Milhão in loco em Interlagos com os repórteres Felipe Noronha, Pedro Henrique Marum e Gabriel Pedreschi. A prova começa às 11h30 do domingo. Acompanhe tudo aqui.

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