Di Mauro ressalta evolução em 1ª ano na Stock Car e se vê “como outro piloto”

Gaetano di Mauro vive um ano completamente diferente na sua carreira. Na reta final da sua primeira temporada completa como piloto da Stock Car, o jovem de 22 anos se vê muito evoluído não somente em termos de pilotagem, mas muitos outros aspectos. “Muito aprendizado”, ressalta

A primeira temporada completa de Gaetano di Mauro como piloto da Stock Car está na sua reta final. Depois da rodada dupla deste próximo domingo, 10 de novembro, no Velo Città, vão restar apenas três corridas, sendo duas em Goiânia, também neste mês, e a prova derradeira, em 15 de dezembro, no Autódromo de Interlagos. Quando olha para trás e analisa todo o período em que corre na principal categoria do automobilismo brasileiro pela Shell Helix Ultra, Di Mauro não tem dúvidas: evoluiu tanto que hoje se vê totalmente diferente do que era no começo de 2019.
 
Em 16 corridas já disputadas até aqui no campeonato, Di Mauro, que é companheiro de equipe de Galid Osman na Shell Helix Ultra, chefiada por Maurício Ferreira e Eduardo Bassani, viveu vários momentos distintos: o avanço para o Q3 na abertura da temporada, no Velopark; o top-10 no VeloCittà; jornadas amargas, como em Goiânia; o grande quarto lugar na corrida 1 de Campo Grande — seu melhor resultado na temporada — e a chance frustrada de lutar pela pole na Corrida do Milhão. Tantos momentos diferentes fazem Di Mauro ressaltar o quanto cresceu como piloto, dentro e fora das pistas.  
 
“Com certeza, um ano de muito aprendizado. Essa temporada da Stock Car me fez evoluir muito minha cabeça dentro da corrida: o que devo pensar; como devo cuidar do meu carro para evoluir durante o fim de semana; qual o acerto ideal que tenho de ter para esse tipo de corrida, na verdade, duas corridas, com poucas trocas de pneu, para ter bom ritmo nas corridas 1 e 2; como usar os pushes de maneira eficiente…”, explicou Di Mauro em entrevista ao GRANDE PRÊMIO.
Gaetano di Mauro explica a evolução como piloto no seu primeiro ano de Stock Car (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
“Então, com certeza, este ano está sendo de muito aprendizado, e consegui ver uma grande evolução minha como piloto. E fico muito feliz por isso, por estar crescendo na categoria”, destacou o jovem paulistano de 22 anos.
 
Em um ano de estreia, muitas vezes as coisas não saem conforme o esperado. Di Mauro lembra que os revezes fazem parte do automobilismo e que os momentos difíceis também são importantes porque ajudam no crescimento da maturidade de um novato.
 
“Acredito que, entre os maiores desafios deste ano, um deles foi não conseguir performar em algumas horas em que estava muito bem. Um exemplo que foi muito complicado foi Interlagos — na Corrida do Milhão. Estava muito bem, tinha chances de disputar a pole, um top-3 na corrida, e acabei ficando fora na classificação por um problema de óleo na pista”, recordou. 
 
“Em algumas das vezes em que estava bem, não pude performar por alguma falta de sorte, vamos dizer assim. Mesmo assim, acho que isso nos deixa forte e nos faz evoluir porque nem sempre a gente vai ter o carro bom. E temos de saber lidar com todos os tipos de situações e largando de todas as posições sempre”, explicou o piloto.
Gaetano di Mauro volta a acelerar neste fim de semana no Velo Città (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
No fim das contas, quando olha para o momento em que foi confirmado pela Shell para sua temporada de estreia na Stock Car e compara com tudo o que já aprendeu, Di Mauro não tem dúvidas ao se em uma versão bem mais evoluída.
 
“Minha autoavaliação é de muita evolução. Me vejo como um outro piloto, pensando muito diferente em uma prova de carro de turismo. Aprendi muito a lidar com os engenheiros, com a equipe, a me desenvolver tecnicamente também. A Stock Car tem grandes pilotos, e isso, com certeza, te põe em alto nível para onde você for correr. Então essa avaliação é de muita evolução e de muito aprendizado”, assegurou.
 
Neste fim de semana, Gaetano volta ao Velo Città, onde viveu um fim de semana positivo na segunda etapa da temporada. Na quente Mogi Guaçu, interior de São Paulo, o dono do carro #11 conseguiu novamente se colocar entre os dez primeiros colocados do grid, partindo em nono na primeira corrida, e marcou o top-10 da prova derradeira daquele fim de semana.
 
Para a rodada dupla que se avizinha, Di Mauro revelou que fez um trabalho intenso de preparação no simulador, uma vez que não há testes da Stock Car ao longo do ano. Na visão do piloto, é uma forma de amenizar um pouco o fato de o fim de semana ser restrito a apenas dois dias de atividades de pista, sábado e domingo.
 
“Gosto muito de simulador, né? Treinei bastante no simulador, seja aqui no simulador de casa, de outros lugares também, para treinar um pouco, e acho que isso deixa muito próximo já de sair e aproveitando o máximo um fim de semana na pista. Você sabe basicamente os pontos de freada, lembra as marchas, e te deixa muito ativo para o começo do fim de semana. E como o fim de semana na Stock Car é muito curto, e ainda mais o deste, de dois dias, você chegar bem preparado te põe para a frente e te ajuda ao longo do fim de semana inteiro”, concluiu.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa do Velo Città da Stock Car neste fim de semana com os jornalistas Felipe Noronha e Pedro Henrique Marum. Siga tudo aqui.
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