Como previsto, Velopark tem corridas parelhas e aperta ainda mais briga por título da Stock Car

O Velopark entregou duas corridas disputadas no último domingo (15), deixando a temporada 2019 da Stock Car com mais dúvidas ainda na briga pelo título. O Sul viu cinco pilotos subindo ao pódio, diminuição na vantagem do primeiro colocado e até troca na liderança

Antes da rodada duplado último domingo (15) em Nova Santa Rita, o GRANDE PRÊMIO publicou o texto "Pista símbolo pela disputa pelo título, Velopark deve aumentar drama na Stock Car". O risco de escrever "deve" em uma análise é o de tudo acontecer de outra forma e o texto perder o sentido. Mas, "ufa", o GP pode dizer: as provas no Sul, de fato, apertaram ainda mais a disputa pelo título da principal categoria brasileira. O que é, claro, ótimo.

A vantagem do líder para o sexto colocado após a Corrida do Milhão era de 75 pontos. Após as duas corridas no Velopark, caiu para 64 – lembrando que a etapa final, em Interlagos, tem pontuação dupla (vale 60 ao vencedor). Ou seja: os seis candidatos à taça estão praticamente todos na distância que permite chegar à última corrida na briga.

Outro ponto foi a troca da liderança: antes, ela era de Daniel Serra. Agora, é de Ricardo Maurício. Mas sem grande vantagem: apenas seis pontos. O terceiro, Thiago Camilo, também diminuiu a distância: de 27 para 24 pontos. Rubens Barrichello tem 206, Júlio Campos vem com 193 e Felipe Fraga, que venceu no Sul a corrida principal, tem 181. O título estará, em dezembro, com um desses nomes.

Pódio da corrida 1 no Velopark (Foto: Duda Bairros/Stock Car)
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O roteiro do Velopark, aliás, foi bem parecido com a da primeira etapa do ano, no mesmo palco. Maurício voltou a subir no pódio com a terceira colocação – duas vezes, chegando a três terceiros lugares na pista gaúcha – com o perdão da cacofonia. Pontuou muito na base da estratégia, que é como agiu por todo o ano até aqui.

Serra pode não ter vencido, pode não ter ido ao pódio e até mesmo pode ter perdido a liderança. Mas ele segue contante, símbolo de sua campanha em 2019. Fez um nono e um sexto lugar e pontuou bem para se manter bastante próximo do companheiro de RC Eurofarma.

Barrichello foi de novo ao pódio, tal como em abril. E, pela quarta vez no ano, venceu uma corrida 2. Se falamos de padrões, aqui está um simbólico. 

Rubens Barrichello vence a corrida 2 no Velopark (Foto: Duda Bairros/Stock Car)

Quer outro? Thiago Camilo. Há cinco meses, ele abriu a temporada com o quarto lugar na curta pista gaúcha. Domingo? Quarto lugar na corrida 1 e, adivinhe? Quarto lugar na corrida 2.

Por fim, Campos novamente sofreu, teve problemas no carro e perdeu pontos importantes. Por outro lado, Fraga voltou a ir bem na pista e se manteve na briga – após queda de produção entre as duas etapas no Velopark.

Thiago Camilo (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio)

Uma pista que trouxe padrões, sim, e manteve o mais importante deles: a disputa apertada no topo da classificação. Agora, é com Cascavel, Velo Città e Goiânia, que passam a ter a obrigação de levar a briga desse jeito até a etapa final, em Interlagos. Será possível? A Stock Car 2019 indica que, mais que isso, é provável. 

A Stock Car volta à ativa entre 18 e 20 de outubro com a disputa da nona etapa do campeonato no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel. O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' a temporada 2019 com o repórter Felipe Noronha. Siga tudo aqui.

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