Camilo assume que tentou desejado sétimo lugar, mas comemora 3° no grid do Milhão

Recordista de poles no ano, com cinco, Thaigo Camilo sairá "apenas" em terceiro na Corrida do Milhão deste domingo (25). Mas o plano, ele assume, era largar ainda mais atrás. Já que não deu, comemora a segunda fila

Ao GRANDE PRÊMIO, Thiago Camilo havia assumido na sexta-feira que brigar pela pole podia não ser o ideal. Mas, na 'hora h', mesmo tentando 'segurar', acabou indo ao Q4. Sai em terceiro, atrás de Lucas Di Grassi, o pole, e Ricardo Maurício. Celebrou mesmo assim.

"É para comemorar. Dentro da nossa estratégia é para comemorar", disse ao GP. O primeiro plano era lutar pelo sétimo lugar (o cobiçado devido à mudança no regulamento), mas o andamento do treino fez com que a Ipiranga decidisse que a pole poderia valer a pena, contou.

"No Q1 cheguei a cair para 10°, sem chance de abrir mais volta. A equipe até deu uma brochada, uma desanimada. Mas aí veio o problema com óleo do Átila (Abreu, cujo carro quebrou na saída dos boxes). A gente não sabia se sairia dos 15 (Que avançam), mas de qualquer forma acabou ajudando, não fui ameaçado."

"E no Q2 fui já sendo o carro, teoricamente, mais abastecido, por ter dado uma volta a menos no Q1 – claro, baseado na nossa estratégia digo isso. E no Q2 repeti isso, dar uma volta, e entrei em quinto. No Q3 fiz boa média independentemente da posição. E no Q4 acho que faltou um pouco no fechamento da volta, principalmente. Mas estamos super confiantes e felizes pelo resultado, já que esse era nosso objetivo, dentro da nossa estratégia, largar o mais para a frente possível", explicou.

Thiago Camilo (Foto: Carsten Horst/Hyset)

Ele não esconde que tentou alcançar a sétima colocação, mas que as circunstâncias impediram: "A gente tentou – da primeira volta para a segunda eu tentei perder de um a três décimos, e perdi dois. A segunda volta estava meio que no limite da média, mas fui avisado no rádio que estava muito apertado e que era para dar o máximo, aí fiquei em quinto."

Terceiro colocado, ficou com misto de sentimentos: "Ser terceiro é difícil falar se fico triste ou feliz, porque você não sabe a estratégia dos dois primeiros. O que sei é que o Di Grassi precisou andar mais no Q1 por conta do óleo, então sei que ele deve ter um pouco menos de combustível do que nós. Agora, o Ricardo sinceramente não sei."

Por fim, mostrou foco nos pontos, já que briga pelo sonhado primeiro título – mais do que no prêmio de R$ 1 milhão: "A gente tem uma corrida pela frente que vale o campeonato e não adianta inverter a ordem dos fatores – primeiro tem que buscar o resultado e só depois comemorar. Acho que estamos muito bem posicionado para concretizarmos o objetivo."

GRANDE PRÊMIO cobre tudo da Corrida do Milhão in loco em Interlagos com os repórteres Felipe Noronha, Pedro Henrique Marum e Gabriel Pedreschi. A prova começa às 11h30 do domingo. Acompanhe tudo aqui.

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