Barrichello relata falha na bomba de combustível e lamenta: “Eu estava confiante”
A Corrida do Milhão terminou em seis voltas para Rubens Barrichello. Duas vezes vencedor da prova em outros anos, o piloto começou em ritmo forte, mas um problema na bomba de combustível, que incomodou por todo o fim de semana, acabou com as chances de ir bem
A Corrida do Milhão deste domingo (25) terminou cedo demais para Rubens Barrichello. Vencedor da prova milionária da Stock Car nas temporadas de 2014 e 2018, Barrichello largou na 11ª colocação e logo mostrou que tinha condições de brigar mais acima. Assim, ganhou posições. Mas as chances de completar a trinca de vitórias na etapa caiu por terra em poucas voltas, quando o carro perdeu ritmo por conta de um problema na bomba de combustível.
Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO após a corrida, Rubens falou que a questão da bomba de combustível não apareceu durante a prova, mas já havia incomodado nos dias anteriores.
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"Desde sexta-feira a gente vinha tendo problema, estava falhando, mas achamos que estava resolvido. Não sabemos por que aconteceu de novo", afirmou.
Quanto ao rendimento fortíssimo que mostrava nas voltas iniciais, admitiu que chegou a ficar animado.
"Muito bom [o ritmo que imprimia]. Tivemos um fim de semana condicionado a essa falha, então não tivemos o fim de semana de rendimento perfeito até a classificação. Então, na corrida, quando vínhamos numa situação igual a todos, o ritmo era muito bom, eu estava bem confiante", falou.
"Perguntado sobre se tinha condições de brigar pela vitória, ainda que o formato especial da Corrida da Milhão não tenha atrapalhado tanto assima vida dos que largaram na frente, preferiu reforçar que a condição do carro animava. Quanto à regra, agora precisa ser avaliada de forma coletiva.
"Entrar no 'se' não dá muito para saber. A regra foi estipulada para todos e, claro, temos agora que analisar como conjunto para saber se ela funcionou, se foi boa para Stock Car e o público e, aí, fazer um julgamento", pontuou.
"Mas questionar se a gente tinha chances… O carro estava muito bom, eu cheguei muito rápido no grupo da frente naquela volta. Mas, aí, passei um rádio para a equipe avisando que estava falhando. Começou a falhar mais e mais. Tentei ainda ficar mais duas voltas para ver. Às vezes é igual pugilista, você vai tomando pancada, mas tem que se situar. Não joguei a toalha até parar mesmo, quando não dava mais.
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