Morte de Gonçalves é 29ª envolvendo competidores no Rali Dakar

Paulo Gonçalves, de 40 anos, foi o 29º competidor a morrer em 41 anos de Dakar. A morte do lusitano foi a primeira durante uma edição do Dakar desde 2015. É a maior marca sem passamentos registrada na história do maior rali do mundo

A edição 2020 do Dakar passou pelo pior momento nesta manhã de domingo (12), o sétimo dia de competições. O motociclista português Paulo Gonçalves, de 40 anos, sofreu uma queda e morreu pouco depois. Veterano do maior rali do mundo, o piloto natural de Esposende foi vice-campeão da prova em 2015 e tinha no currículo três vitórias em especiais ao longo de 13 participações. Gonçalves também foi campeão do Mundial de Cross-Country e do Rali dos Sertões, alcançando o ápice das duas competições em 2013.
 
A morte de Gonçalves é a 29ª entre competidores na história do Dakar. A última havia sido em 2015, com o polonês Michal Hernik. Foram cinco anos e seis dias sem um acidente fatal no rali. É o maior tempo de espaço entre mortes na história de competição, iniciada em 1979.
 
O único vencedor do Dakar a morrer durante competição foi o italiano Fabrizio Meoni, campeão na disputa das motos em 2001 e 2002. Na ocasião, o piloto, que defendia a KTM, quebrou o pescoço em uma queda durante passagem pela Mauritânia em 2005, quando brigava pelo título contra Cyril Despres.
Paulo Gonçalves morreu neste domingo na Arábia Saudita (Foto: Reprodução)
O ano com mais mortes entre competidores é 1991. François Picquot, Charles Cabannes, Laurent Le Bourgeios e Jean-Marie Sounillac, todos franceses, perderam a vida na trágica edição do Dakar.

Com 15 vítimas fatais, a França é o país que mais perdeu pilotos na história do maior rali do mundo.

 
No total, 20 mortes aconteceram em acidentes de moto, seis de carro, uma de caminhão e outras duas que aconteceram em razão de um  conflito armado nos tempos em que o Dakar foi disputado na sua origem, no coração do Saara, na África.

42 não-competidores também perderam a vida em meio ao Dakar, incluindo o fundador da prova, Thierry Sabine. Entre as pessoas estão também espectadores, jornalistas e pessoas da organização da competição.

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