Jornada dupla ajuda pilotos da Porsche Cup a acumular experiência e quilometragem: “Estar na pista é muito bom”

Estar dentro do carro é o que deixa o piloto feliz, e tem um trio da Porsche Cup que leva a frase ao extremo. Matheus Iorio, Marcel Coletta e Vitor Baptista falaram um pouco sobre a jornada dupla enfrentada em 2019 se dividindo entre a categoria monomarca e as Stock Light e Stock Car

Pilotos têm aquela máxima que dizem estarem felizes quando estão correndo, e existem alguns que levam a frase ao extremo. Na atual temporada da Porsche Cup, existem aqueles que vão encarar em 2019 uma jornada dupla pelos circuitos do Brasil.
 
Marcel Coletta é um desses exemplos que vai passar grande parte do ano dentro de carros. Além de disputar o campeonato comandado por Dener Pires, ainda está encarando sua estreia na Stock Car. Sobre a jornada dupla, disso ao GRANDE PRÊMIO que “quanto mais andar, mais quilometragem, mais experiência, e mais afiada fica sua tocada.”
 
Quem também teve uma experiência em outra categoria foi Vitor Baptista, que disputou a primeira etapa da Stock Light, onde conseguiu uma das vitórias do final de semana. “Esse ano acabei voltando logo de primeira, fazia tempo que não andava com o carro, mas é isso, conseguir adquirir experiência em todos os carros faz com que a gente chegue no carro para desenvolver o mais rápido possível a adaptação”, contou.
Marcel Coletta na Stock Car (Foto: Bruno Terena/RF1)

Quem também está no grid da categoria de acesso à Stock Car é Matheus Iorio. “Foi bem legal, o carro é bem diferente desse daqui. É mais fraco, é diferente o jeito de fazer curva, a abordagem é diferente, questão de freio, os pneus, mas é muito legal. São carros totalmente diferentes. Eu gostei muito do carro”, comentou.
 

E ao comparar ambas as pilotagens e as categorias, os pilotos foram unânimes em dizer que os carros são completamente diferentes. “A principal diferença é o ABS. O Porsche tem ABS e o Stock Car, não”, apontou Marcel. “A motorização, o ABS é o que pega mais, acho, pelo fato de você conseguir frear mais dentro, com o volante um pouco mais virado, jogando o carro mais para dentro da curva. O que mais muda é isso, ABS, motorização, e o desenvolvimento do carro”, concordou Vitor.
 
O GP então perguntou se é difícil virar a chavinha na hora de ir de um Porsche para um Stock, e teve piloto afirmando que não era tão difícil. “É bem diferente os carros, principalmente o 4.0 da Porsche com o ABS. Então, acho que essa experiência que adquiri durante os anos, cinco anos já de carro, faz com que a gente tenha essa adaptação rápida”, afirmou Baptista.
Matheus Iorio (Foto: Luca Bassani)
“E acho que é diferencia um piloto que consegue se adaptar rápido, que tem experiência e já andou em vários carros. Então estou superfeliz de conseguir sentar em um carro e logo no primeiro treino já desenvolver bem”, continuou.
 
“Eu não diria que é difícil de virar a chave, só demanda um pouco de tempo. Mas acho que é até legal essa situação, pois me força como piloto a melhorar isso, e caso algum dia, em alguma outra situação, eu precise desses dois extremos de trocar de um lugar para o outro, já vou saber o que fazer, pois já vou ter passado por isso antes”, pontuou Iorio.
 
Mas estar dentro do carro é o que deixa o piloto feliz, e é assim que Coletta encerrou. “Até correndo de carrinho de rolimã você está ganhando experiência. Estar na pista é muito bom, não importa em qual carro você esteja, sempre vai ter alguma coisa para aprender e usar na Porsche ou na Stock”, concluiu.
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