Abreu exalta trabalho como coach na Porsche e fala em aprendizado para Stock Car

Átila Abreu fez sua estreia no mundo do coach em 2019. O piloto, que tem ajudado Leonardo Sanchez na Porsche Cup, exaltou o trabalho que tem exercido do lado de fora do carro, ressaltando que ajuda até mesmo na hora de correr na Stock Car

Átila Abreu está fortemente envolvido na temporada da Porsche Cup, mas não necessariamente fazendo parte do grid. Estreando como coach, trabalhando junto com Leonardo Sanchez, o piloto exaltou a nova experiência vivida.
 
O representante da Shell Racing tem ajudado o #15 em sua entrada no mundo do esporte a motor. Com 36 anos, está fazendo sua estreia no comando dos carros, correndo na Carrera Cup 3.8 e na Stock Light.
 
Ao falar sobre o que tem feito com o piloto, o competidor da Stock Car detalhou todo o processo. “Meu trabalho como coach está sendo uma experiência nova porque, na verdade, nunca tinha feito esse trabalho. Quando o Leo começou a correr, me chamaram para fazer esse trabalho com ele acompanhando”, disse ao GRANDE PRÊMIO.
 
“Para mim tem sido uma experiência, pois o Léo nunca andou de kart, nunca teve experiência com automobilismo, e o cara quando começa direto no carro, e ele já tinha fechado Stock Light, então já peguei o negócio começando, não tivemos assessoria inicial Mas tem sido uma experiência bem gratificante, pois é legal você pegar uma pessoa que não tem experiência e passar seu conhecimento para ele, dar algumas dicas, tentar entender de que forma você pode entender seu conhecimento, e que ele consiga absorver”, seguiu.
Léo Sanchez (Foto: Porsche Cup)

“Não deixa de ser um aprendizado porque é fácil pensar naquilo e ir lá fazer, mas conseguir explicar para o outro o jeito de fazer a curva, como funciona uma frenagem, uma acelerada, enfim, todo esse tempo de pista tem sido bem legal para mim, e estou andando junto com ele nos carros”, continuou.
 

“Então tem sido divertido, e vendo a evolução dele, corremos em Portugal, ganhamos juntos, menos de seis meses ganhou a primeira corrida dele, na Sprint fazendo boas corridas, começando a andar no meio do grid, fazer boas disputas, ele tem aprendido bastante, estou bem animado”, emendou.
 
Átila ainda falou sobre ter que assistir a corrida de fora do carro, e como às vezes chega a ser desagradável. “É muito ruim, é melhor estar dentro. E é legal que a Porsche te proporciona isso, disputei a corrida de Endurance, pois faz o trabalho de coach fora, mas está dividindo o carro com o piloto. Então em Portugal tive a oportunidade, nunca tinha andado na categoria, acabei nem levando dinheiro, foi só eu e ele mesmo”, apontou.
 
“No fim ganhamos a corrida, e isso também te dá uma visão de quando está fora do carro e você leva para a Stock Car um conhecimento, na hora de discutir uma estratégia com a equipe, pois às vezes de dentro do carro temos uma visão, mas quando começa a fazer esse trabalho, começa a ter uma outra releitura da corrida, de quem está do lado de fora, que informações de cronometragem, televisão, quanto tempo tem para tomar decisão. Então isso tem me ajudado bastante”, encerrou ao GP.
 

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