Pista mais curta e investimento de R$ 172 milhões: Brasília apresenta projeto de PPP para reativar autódromo

Um dos principais palcos do automobilismo brasileiro, Brasília se viu sem corridas desde 2014, quando foi fechado para ser reformado com a intenção de receber a etapa inaugural da Indy no ano seguinte, algo que jamais aconteceu. Agora, a Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) apresentou um projeto de parceria público-privada para reformar e reativar o circuito

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Depois de um pool de empresas apresentar um projeto de construção de um novo autódromo no Rio de Janeiro — assinado por Hermann Tilke —, agora é a vez de Brasília tornar pública uma proposta de parceria público-privada para reativar o circuito, que não recebe corridas desde 2014. Na última quinta-feira (14), a Terracap, Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, realizou uma audiência pública que durou cerca de três horas e reuniu pilotos, servidores e integrantes do consórcio Dubois & Co, responsável para debater o projeto.

 
O autódromo de Brasília foi fechado em 2014 depois do início de reformas no traçado e na estrutura dos boxes com a intenção de receber a etapa inaugural da Indy na temporada 2015. O evento jamais aconteceu e, desde então, o automobilismo brasileiro perdeu uma das suas praças mais tradicionais. 
 
O Autódromo Internacional Nelson Piquet, localizado ao lado do Estádio Nacional Mané Garrincha — palco da Copa do Mundo em 2014 —, jamais foi reativado para a prática do automobilismo. Desde então, chegou a ser aberta uma licitação para que a reforma da pista brasiliense fosse concluída em uma primeira parte da reforma, orçada em R$ 13,8 milhões. A segunda fase da reforma, que tinha previsão de ser encerrada em setembro de 2017, nunca foi concluída.
Brasília apresenta novo projeto de reforma e remodelação do Autódromo Internacional Nelson Piquet (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)
Para o novo projeto, que tem valor total de investimento orçado em R$ 172 milhões — sendo R$ 98 milhões de empreendimento imobiliário e R$ 74 mi no autódromo —, há a previsão de redução da extensão da pista. A proposta é uma diminuição dos atuais 5.475 m para um traçado de 4.695 m, abrindo espaço para a exploração imobiliária.
 
Júlio César Reis, presidente da Terracap, destacou a importância em ter um circuito mais compacto nesta versão do projeto de Brasília. “A redução da pista é uma necessidade, pois torna as corridas mais interessantes, dinâmicas, para o espectador”.
 
Mesmo com a redução projetada, Brasília continuaria com o circuito de traçado mais extenso do Brasil, uma vez que a versão mais longa da pista de Curvelo, em Minas Gerais, conta com 4,4 km de extensão. 
 
O projeto apresentado pela Terracap em conjunto com a Dubois & Co compreende uma parceria público-privada com duração de 35 anos e taxa de retorno ao investidor de aproximadamente 12%. A Terracap, informa a Agência Brasília, ficaria com 10% do lucro imobiliário do concessionário, que seria resultado do aluguel do espaço para eventos. E o Estado entraria com contrapartida de até R$ 11 milhões.
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