Por opções com Miller e Petrucci, Ducati espera só até GP da Catalunha para definir futuro de Lorenzo

Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti disse que o GP da Catalunha é o limite para definir a situação de Jorge Lorenzo. Dirigente não quer deixar passas as opções que tem com Danilo Petrucci e Jack Miller e nem tampouco prejudicar aquele que não for aproveitado em negociações com outras equipes

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A Ducati estabeleceu um prazo máximo para definir o futuro de Jorge Lorenzo no time: o GP da Catalunha, marcado para 17 de julho. 
 
No último dia 18, a casa de Borgo Panigale anunciou que renovou o contrato de Andrea Dovizioso por mais duas temporadas, mas a segunda vaga do time é cercada de incertezas. Lorenzo ainda não conseguiu atingir o potencial previsto no momento de sua contratação e ainda lida com a concorrência de Danilo Petrucci e Jack Miller.
 
Segundo colocado em Le Mans, Petrucci conquistou a atenção do time oficial, com Gigi Dall’Igna, chefe da Ducati Corsi, reconhecendo que, nesse ritmo, o italiano vai merecer uma moto no equipe principal. Além disso, o próprio Danilo afirmou que concorre com Miller pela vaga, já que o salário dos dois é “muito mais baixo” que o do #99.
Jorge Lorenzo tem futuro indefinido na Ducati (Foto: Michelin)

Questionado pelo jornal espanhol ‘As’ se o GP da Itália é uma espécie de ultimato para Lorenzo, Paolo Ciabatti, diretor-esportivo, explicou que a Ducati não pode tardar em sua decisão também em respeito a Miller e Petrucci.

 
“Temos que tomar uma posição até junho, porque as opções que temos com Danilo e com Jack acabam em 30 de junho”, explicou. “Entre Mugello e Catalunha, decidiremos”, garantiu.
 
Também em Le Mans, Dovizioso colocou Petrucci e Miller como seus candidatos à vaga na Ducati, algo que Ciabatti enxerga como a consciência que Andrea tem da situação econômica do time.
 
“É mais porque Dovizioso sabe que a Ducati não tem um orçamento para os pilotos como teve nestes dois anos. É mais uma consideração geral, pelo nível de salário do outro piloto”, afirmou. “Todos sabem que Jorge foi o piloto mais bem pago da história da MotoGP e, depois de dar uma melhora importante a Andrea, não temos em princípio a possibilidade de pagar a outro piloto como fizemos com Jorge”, justificou. 
 
Questionado se Lorenzo poderia, então, ter um contrato no modelo atual de Dovizioso, onde o salário base é baixo, mas existe uma gorda compensação financeira por resultados, Ciabatti respondeu: “Sim, por que não”.
 
“O mais importante para tomar uma decisão é, antes de falar em dinheiro, saber que o trabalho feito dá um bom resultado. Se não conseguirmos solucionar esta situação, vamos ver sempre corridas como as de Le Mans, que não são do nível de Jorge e nem as que ele quer”, ponderou. “Teremos um teste de dois dias em Barcelona. É da Michelin, por conta do novo asfalto, mas podemos tentar acertar o que falta e veremos que Mugello. Mas, se tivermos de esperar até Barcelona, vamos esperar. Mas não podemos esperar mais depois disso, também por respeito aos outros pilotos, que têm a possibilidade de irem para outras equipes e têm de estar livres para fazê-lo”, sublinhou.
 
Por fim, Ciabatti afirmou que a escolha de pilotos é sempre um momento difícil, já que, qualquer que seja a decisão, a Ducati vai perder um competidor talentoso.
 
“Sempre dá pena perder um piloto que trabalhou bem com você e, se existe uma boa relação pessoal, é ainda mais difícil”, afirmou. “Conheço Danilo desde que ele começou no Campeonato Italiano de Superstock, desde que era garoto, mas também gosto muito de Jorge neste ano e meio passado com ele. É uma pessoa muito positiva, uma pessoa fantástica”, elogiou. 
 
“Sempre é uma decisão difícil escolher nessas circunstâncias, porque você sabe que escolhe um bom, mas também que perde outro bom. Esta é a parte do meu trabalho de que não gosto, a de tomar decisões de pilotos que também são pessoas”, considerou. “Me dá pena encerrar ciclos, mas a vida é assim e o importante é fazer com honestidade intelectual, respeito e respeito pelas oportunidades que os pilotos tenham. Eles não podem ficar até 30 de junho sem saber se seguem ou não. Eles têm de saber antes para terem ofertas de outras equipes”, finalizou.
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