Petrucci reitera sonho de defender equipe oficial da Ducati e garante que 2018 vai ser seu último ano na Pramac

Danilo Petrucci vê 2018 como sua última chance de conquistar uma vaga no time oficial da Ducati. Contratado diretamente pela fábrica de Borgo Panigale, o italiano garantiu que está em sua temporada final com a satélite Pramac.

 

Oitavo na classificação do Mundial de 2017, Petrucci falou sobre os rumores de uma eventual contratação de Francesco Bagnaia pela Pramac e afirmou que sabe que esta é sua despedida da equipe.

“Li na imprensa que já estou fora da equipe, que Bagnaia vai chegar no me lugar”, disse Petrucci em entrevista à publicação italiana ‘La Gazzetta dello Sport’. “Paolo Campinoti [dono da Pramac] e eu estávamos cientes. Ele me tirou do submundo, mas este vai ser nosso último ano juntos. O ciclo está se completando”, garantiu Petrucci. 

 

Ainda, Danilo contou que seu contrato com a Ducati tem uma opção para ser exercida em meados do ano antes que ele fique livre para negociar com a concorrência.

 

“Eu tenho um contrato com a Ducati, tem uma opção que acaba em junho para entrar na equipe oficial. Se não for assim, ficarei livre”, explicou.

 

O piloto italiano aposta, então, em voltar a exibir a boa performance do ano passado em 2018 para tentar convencer a casa de Bolonha, mas sabe que será difícil vencer Andrea Dovizioso ou Jorge Lorenzo nessa disputa.

 

“Esse é o sonho, mas creio que tudo será decidido nas primeiras corridas e não acho que isso seja justo”, opinou. “Se você assina depois do terceiro GP, corre os outros 15 com uma motivação diferente. O que aconteceu com [Jonas] Folger pode ser que tenha a ver com isso. É um mundo que mete muita pressão extra”, afirmou Danilo, se referindo ao problema de saúde que vai afastar o alemão das pistas nesta temporada.

 

Ano passado, Petrucci teve a chance de mudar para a Aprilia, mas optou por seguir com a Pramac. Agora, a casa de Noale é cotada como uma opção, ainda que tenha avançado com Aleix Espargaró e contratado Scott Redding recentemente.

 

“Em 2017, a tentação de ir para a Aprilia foi muito forte, me converter em piloto oficial de uma marca italiana me tentava muito. Mas não quero terminar mal na minha casa. Mesmo depois de sete anos na MotoGP, a ambição é aquela”, concluiu.