Pedrosa vê interesse da Yamaha como elogio, mas volta a adiar anúncio de futuro: “Ainda não tem nada concreto”

Também não foi desta vez que Dani Pedrosa revelou seus planos para o futuro. Depois de frustrar fãs e imprensa na Catalunha, o #26 repetiu a dose nesta quinta-feira (28) e afirmou que ainda não tem nada definido.

 

Depois de uma relação de quase 20 anos com a Honda, Pedrosa não teve seu contrato renovado e vai abrir lugar para a chegada de Jorge Lorenzo ao time. Dani, então, passou a ser cotado para guiar uma Yamaha em uma equipe satélite, mas os próximos do espanhol de Sabadell seguem indefinidos.

“É que eu realmente não tenho nada a dizer. Não tem nada concreto, nada que seja sólido, então, no momento, é melhor não dizer nada”, disse Pedrosa.

 

Questionado se a aposentadoria é uma possibilidade, Pedrosa voltou a dizer que não tem nada definido.

 

“Existem alternativas para correr, diferentes, mas, no momento, nenhuma é definitiva e nada é definitivo”, afirmou. “Eu tenho redes sociais, os fãs me pedem, estão perguntando, dizendo: ‘Nós queremos saber’. Mas, se não tem nada concreto, melhor não dizer nada”, ponderou.

 

A Yamaha, por outro lado, não esconde o interesse em contar com o experiente piloto. Diretor do time de Iwata, Lin Jarvis admitiu a curiosidade de ver Pedrosa a bordo de uma YZR-M1.

 

“Por um lado, pode ser algo positivo, é um elogio, mas, querendo ou não, indica que eles têm problemas e querem saber como solucioná-los”, apontou Dani. “Por outro lado, é sempre melhor saber se querem ou não que você esteja em um lugar, mas, no fim, é uma decisão pessoal”, considerou.

 

Piloto da Honda em toda a carreira na MotoGP, Pedrosa afirmou que é difícil traçar um paralelo entre as duas motos, mas reconheceu que, vendo de longe, a Yamaha tem características que parecem ser mais fáceis do que sua RC213V.

 

“Se você me pergunta as diferenças entre uma moto e outra, não posso dizer muito, pois só competi com uma, mas a enfrentei com rivais muito bons”, comentou. “Sempre tiveram momentos em que nós éramos superiores e que, apesar das características da moto, eu pude levá-la mais rápidos. Mas tiveram outras vezes que foram o contrário, que vimos que as características da outra moto são mais fáceis, mas é só uma visão. Não sabemos a realidade por completo”, concluiu.

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