Márquez cumpre roteiro e inicia trabalhos na ‘canhota’ Sachsenring com pé direito

Marc Márquez fez o esperado e fechou o primeiro dia de treinos para o GP da Alemanha no topo da tabela de tempos. Invicto em Sachsenring desde os tempos das 125cc, o #93 colocou Maverick Viñales e Fabio Quartararo como seus principais rivais

Nenhuma surpresa no primeiro dia de treinos para o GP da Alemanha de MotoGP. Invicto em Sachsenring desde os tempos das 125cc, Marc Márquez cumpriu à risca o roteiro e tratou de fechar a sexta-feira (5) com o melhor tempo.
 
No combinado das duas atividades do dia, o titular da Honda cravou 1min20s705 e ficou com a liderança com uma margem de 0s341 para Álex Rins, o segundo colocado. Fabio Quartararo, que liderou a atividade matutina, fechou a sexta-feira com o terceiro tempo, 0s128 melhor que Maverick Viñales, o quarto.
Marc Márquez (Foto: Repsol)
Acostumado a andar bem no traçado de Chemnitz, Márquez começou as atividades com tanta vantagem que conseguiu até mesmo provar um novo chassi.
 
“Nós estamos trabalhando com dois chassis distintos e, em função de como nos encontrarmos, seguiremos provando os dois amanhã, porque ambos têm aspectos positivos e outros negativos. Ainda não temos a escolha clara”, disse Márquez. “Este ano, nós temos de inclinar muito mais a moto, porque ela não vira. Não é que seja meu estilo ou eu goste, mas eu preciso. Isso é o que estamos tentando encontrar com o chassi”, seguiu.
 
Diferente do que aconteceu na Holanda, quando demorou um pouco mais para encontrar o acerto ideal, desta vez Márquez encaixou fácil na RC213V.
 
“Na Holanda, não tínhamos o acerto base em 100% e, por isso, nos concentramos em trabalhar principalmente em uma moto. Aqui, mais ou menos, estamos no lugar desde o começo”, apontou.
 
Na visão do líder do Mundial, embora Rins seja o mais próximo na tabela, os principais rivais são mesmo Quartararo e Viñales.

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“Os principais rivais são Quartararo e Viñales. Rins também vai muito bem, mas ele especialmente em uma volta”, indicou. “Se não tivéssemos colocados os pneus novos, não estaríamos em primeiro. Fazia muito tempo que eu não colocava um pneu macio na sexta-feira. Me encontrei muito bem desde a primeira sessão”, reforçou.
 
Segundo na tabela, Rins celebrou o início dos trabalhos e já sonha até com uma vaga na primeira fila do grid. Até aqui, a posição de largada tem sido o ponto fraco do #42.
 
“Estou feliz com a minha performance de hoje, a moto pareceu muito boa desde o TL1”, disse Álex. “Quando tentei as diferentes configurações de pneus, encontrei o melhor feeling com o duro, e isso me surpreendeu um pouco. No TL2, mantive um ritmo forte e fiquei perto da ponta”, seguiu. 
 
“Vou dar tudo de mim amanhã para conseguir uma boa posição no grid, idealmente a primeira fila”, completou.
 
Ainda em recuperação após uma cirurgia, Quartararo se sentiu bem fisicamente e, mais do que isso, fechou o dia bastante satisfeito com a YZR-M1.
 
“Foi um dia positivo para nós, porque fomos capazes de testar todos os compostos de pneus e somos bons com todos eles”, avaliou. “Nós realmente não buscamos tempo de volta com o pneu macio, mas sabemos que somos realmente fortes com os médios e duros”, contou. 
Maverick Viñales (Foto: Yamaha)
“O meu braço está bom”, afirmou. “É uma pista especial, com muitas curvas para a esquerda, então, para a minha condição física, é uma das configurações mais favoráveis”, seguiu.
 
“Minha volta rápida foi um pouco atrapalhada, mas ainda estou bastante feliz, pois, embora não seja uma das minhas pistas favoritas, nos sentimos fortes”, completou.
 
Vencedor em Assen, Viñales se viu mais rápido do que no ano passado e avaliou que conseguiu encontrar um jeito de ser rápido com a M1 deste ano.
 
“A pista não têm muita aderência, mas por enquanto e, com isso, posso ser rápido, mais do que no ano passado. Por um lado, ainda não rodei ao máximo, mas estou contente com o resultado”, avaliou. “Acho que encontramos o caminho para sermos rápidos com essa moto, porque eu estou com as mesmas coisas da semana passada em Assen”, contou. 
 
“Veremos o nível em que estamos quando sairmos de Sachsenring. Esta corrida é mais importante do que a do domingo passado. A moto melhorou bastante, já vimos isso em Assen”, sublinhou.
 
Ainda vice-líder do Mundial, Andrea Dovizioso fechou os trabalhos em Sachsenring nesta sexta-feira com o nono tempo, 0s784 mais lento que Márquez. O italiano admitiu que ainda tem muito a fazer para andar no ritmo dos ponteiros.
 
“Nós estamos sofrendo um pouco nesta pista, mas não mais do que esperávamos. Não pude fazer a volta rápida, pois quando comecei a forçar, senti uma dor nas costas por um problema que tive em um treino”, contou. 
 
“Marc, Quartararo e Viñales são os mais rápidos, mas atrás deles têm um grupo grande”, ponderou. “Ainda é cedo, nós todos temos muito trabalho a fazer, exceto Márquez. O desgaste dos pneus é fundamental aqui. Esta pista é muito estranha, você nunca tem muita aderência”, resumiu.
 
0s049 mais lento que o #4, Valentino Rossi ficou em décimo e, com muito menos dificuldades do que em Assen, considerou que é preciso melhorar o ritmo em uma volta.
 
“O dia foi bem, especialmente pelo meu ritmo com os pneus usados. Com o macio, não melhorei tanto quanto esperava e, por isso, estou em décimo. Temos de melhorar nesse sentido”, reconheceu. 

O GP da Alemanha de MotoGP está marcado para o domingo, às 9h (de Brasília). Acompanhe aqui a cobertura do GRANDE PRÊMIO.

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