Márquez celebra meta cumprida em Jerez e revela pensamento ao ver aproximação de Rossi: “Vai ser como na Argentina”

Segundo colocado em Jerez de la Frontera, Marc Márquez afirmou que conseguiu cumprir a meta que tinha traçado para fim de semana e contou que o dedo recém-operado não foi o que causou problemas. Espanhol revelou que pensou que o filme do GP da Argentina seria reprisado ao ver a aproximação de Valentino Rossi

Grande Prêmio
Redação GP 03/05/2015    18:16    3min    MotoGP
A cobertura completa do GP da Espanha no GRANDE PRÊMIO

Mesmo recém-operado, Marc Márquez recebeu a bandeirada no GP da Espanha na segunda colocação. Largando no posto intermediário da primeira fila, o espanhol bem que tentou seguir Jorge Lorenzo neste domingo (3), mas acabou se conformando com o resultado ao ver que o esforço de poupar o dedo esquerdo lesionado estava causando problemas com o lado direito de seu corpo.
 
“Esta é uma pista onde nós sempre tivemos um pouco de dificuldade por conta do meu estilo de pilotagem — e este ano não foi diferente, por causa da minha lesão, mas hoje nós conquistamos aquilo que tínhamos planejado”, resumiu Marc. “Nas primeiras voltas eu segui Jorge, mas, lá pela quinta, sabia que, apesar de meu dedo não ser um problema, eu estava inconscientemente trabalhando mais com o meu braço direito e ele começou a endurecer. A partir daí, decidi apenas tentar terminar bem a corrida”, continuou. 
Marc Márquez contou que pensou no GP da Argentina quando viu Valentino Rossi chegando (Foto: Honda)
A classificação da MotoGP após o GP da Espanha

Em meados da disputa, Valentino Rossi começou a reduzir a diferença em relação a Marc, o que fez o público reviver as emoções do GP da Argentina, mas o italiano acabou entregando os pontos.

 
“Vi que Valentino estava se aproximando e pensei: ‘Vai ser como na Argentina outra vez’, mas reuni forças e, desta vez, consegui manter uma diferença entre nós”, contou. 
 
Com o resultado obtido em Jerez, Márquez chegou aos 56 pontos e agora tem 26 de atraso para Valentino Rossi, o líder.
 
UM ANO DEPOIS

A temporada de 2014 foi marcante para a carreira de Rob Smedley. Engenheiro de corrida de Felipe Massa durante boa parte da sua trajetória por Maranello, o britânico foi convidado pela Williams para trabalhar ao lado de Pat Symonds no desenvolvimento do desempenho do time. O engenheiro assumiu o posto de diretor de performance durante o GP do Bahrein. Um ano depois, Smedley fez um balanço positivo do seu trabalho em Grove, destacou o sentimento mais otimista por parte do grupo e assegurou que a meta para 2015 é reposicionar a Williams à frente da Ferrari, hoje segunda força da F1, só atrás da Mercedes

POR TÍTULO INÉDITO

Será um ano bastante representativo para Augusto Farfus. Diferente do que aconteceu em 2012, na sua temporada de estreia no DTM, e também em 2013, quando lutou pelo título até a penúltima etapa e fechou o certame como vice-campeão, em 2014 Farfus não venceu, ao contrário: foi um ano particularmente difícil, ou “estranho”, como definiu o próprio piloto. A BMW adotou o novo modelo M4, que se adequou melhor ao estilo de pilotagem de Marco Wittmann, que acabou ficando com o título, enquanto os outros pilotos da montadora bávara enfrentaram dificuldades e não conseguiram levar a BMW à conquista do campeonato dos Construtores, que acabou sendo vencido pela Audi

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