Marc Márquez rejeita “culpa” por fim da parceria entre Pramac e Ducati: “Não fiz nada”

Marc Márquez foi protagonista de um momento curioso no início do mês, quando abertamente rejeitou a Pramac. Agora, a equipe deixou a parceria com a Ducati e vai correr ao lado da Yamaha a partir de 2025

O fim de semana do GP da Holanda começou com uma grande notícia nos bastidores da MotoGP. A Pramac deixou uma longa parceria com a Ducati e vai unir forças com a Yamaha a partir da temporada 2025 em acordo de sete anos. Marc Márquez, piloto da Gresini, foi questionado sobre o assunto, especialmente após recusar a equipe nas últimas semanas.

Até o mês passado, o plano da Ducati era promover Jorge Martín para o time de fábrica e colocar Marc Márquez em sua vaga, na Pramac, para também correr com motos atualizadas a partir de 2025. O hexacampeão da MotoGP, no entanto, descartou qualquer tipo de mudança e disse que não queria assinar com outra satélite. Então, foi para a equipe principal da montadora e Martín embarcou para a Aprilia.

Nos bastidores, o rumor é de que a Pramac se sentiu desprestigiada pela declaração de Márquez, mas a chefia afirmou que foi a comemoração exagerada da Ducati após o GP da Itália que mudou os rumos da negociação e a fez embarcar para a Yamaha a partir de 2025.

“Não sinto culpa pela Pramac deixar a Ducati porque não fiz nada. É verdade que, como piloto da Ducati, gostaria que eles continuasse, porque seriam duas motos a mais na pista, mais informações e um time importante conosco”, afirmou o espanhol.

Marc Márquez rejeitou a Pramac para a próxima temporada (Foto: Red Bull Content Pool)

“Como fã da MotoGP, acho que é uma grande notícia. Por um lado, falando de um jeito bem egoísta, eu preferia duas motos Ducati a mais na pista, mas como torcedor acredito que tenha sido o passo normal. Para o campeonato, agora são quatro motos da Yamaha e duas a menos da Ducati”, acrescentou.

“Acho que abre mais oportunidades para outras montadoras e patrocinadores”, finalizou.

A Yamaha vai voltar a ter uma satélite pela primeira vez desde o fim da temporada 2022, quando a RNF mudou para a Aprilia. Desde então, a montadora japonesa possui apenas as duas motos do time de fábrica no grid da classe rainha do Mundial de Motovelocidade.

MotoGP volta a acelerar neste sábado, a partir de 5h10 (de Brasília), para o segundo treino livre e a definição do grid de largada para o GP da Holanda, em Assen. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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