Marc Márquez recusou ideia de resolver vaga na Ducati por cara a cara com Martín em 2024

Diferente de Jorge Martín, Marc Márquez rejeitou uma proposta da Ducati de dar à vaga ao lado de Francesco Bagnaia ao piloto que terminasse melhor na classificação

Marc Márquez assumiu que rejeitou uma proposta da Ducati para que o escolhido para estar ao lado de Francesco Bagnaia a partir de 2025 fosse definido com base na classificação do campeonato. Espanhol justificou a recusa com, entre outros aspectos, o fato de não ter as mesmas armas de Jorge Martín para ganhar a posição na pista.

A Ducati precisou definir entre o hexacampeão da MotoGP, Martín e Enea Bastianini para os próximos dois anos. De acordo com a imprensa italiana, a escolha inicial da casa de Borgo Panigale foi pelo #89, mas o cenário mudou com a recusa de Marc em ir para a Pramac.

No fim das contas, o mais velho dos irmãos Márquez foi o escolhido, enquanto Martín partiu para a Aprilia e Bastianini fechou com a KTM para correr na Tech3.

Antes do acordo, porém, a Ducati propôs que a definição do companheiro de Pecco fosse feita com base na classificação do campeonato, como aconteceu anos atrás, por exemplo, entre o próprio Bagnaia e Jack Miller. De acordo com o site britânico Crash.net, a vaga foi inicialmente oferecida a Martín, mas com uma condição de que Márquez seria promovido à posição se conquistasse o título deste ano. Jorge aceitou, Marc, não.

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Bom desempenho no início de 2024 rendeu vaga na Ducati para Márquez (Foto: Red Bull Content Pool)

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Em entrevista à rádio espanhola Cadena SER, Marc explicou o motivo da recusa e, entre outros pontos, citou a diferença de equipamento entre os dois, já que ele usa uma GP23 na Gresini enquanto Martín tem a GP24 na Pramac.

“É simples. Uma razão, e a principal, é que, se você tem de ganhar na pista, têm de ter as mesmas armas, e, no momento, eu não tenho”, disse Marc. “Mas não é uma desculpa. Estou demonstrando ser competitivo”, seguiu.

“Outra coisa é que eu tinha muito claro que não iria trocar uma equipe satélite por outra”, apontou. “O terceiro ponto é que os atletas não têm somente contratos esportivos, mas existem outros com patrocinadores que me acompanham por toda a minha vida. E uma multinacional fecha em setembro os dois próximos anos. Não podia esperar. Era inviável”, completou.

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