Lorenzo fala em ser realista e descarta “lutar por vitórias e pódios” em 2019

Às vésperas da 15ª etapa da temporada 2019, Jorge Lorenzo admitiu que não é realista sonhar com vitórias e pódios ainda neste ano. Espanhol reconheceu suas dificuldades com a RC213V, mas ressaltou que a Honda tem mesmo de seguir o caminho apontado por Marc Márquez

Jorge Lorenzo descartou voltar a brigar por pódios e vitórias ainda neste ano. Às vésperas da 15ª etapa da temporada 2019 da MotoGP, o #99 reconheceu que está distante da ponta e traçou metas mais razoáveis para o momento atual.
 
 
“Não espero lutar por vitórias nem pódios, mas se puder melhorar a 11ª colocação que consegui em Le Mans e reduzir a distância para o vencedor da corrida, estarei satisfeito”, disse Lorenzo ao site oficial da MotoGP. “Temos de ser realistas. Os anos de ganhar corridas e campeonatos, no momento, não são possíveis de repetir”, seguiu.
Jorge Lorenzo (Foto: Repsol)
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Lorenzo explicou que se sentiu confortável na primeira RC213V que testou, mas destacou que a mudança que deu mais potência para a Honda acabou por dificultar as coisas. O #99, no entanto, destacou que Marc Márquez é capaz de guiar essa moto e, assim, faz sentido que a fábrica da asa dourada siga o caminho apontado pelo #93.
 
“Quando provei pela primeira vez a moto anterior, a de 2018, me senti muito bem com ela, mas, quando provei a moto nova, me dei conta de que tinha um motor muito potente, mas tinha algo que não estava bom nas curvas”, contou. “Márquez, de algum modo, é capaz de controlar isso e tirar proveito dessa potência extra, mas o resto dos pilotos Honda, por exemplo Cal [Crutchlow] e eu, sofremos muito mais do que com a moto anterior, por isso temos problemas para sermos competitivos”, explicou.
 
“Marc está vencendo com essa moto. A Honda precisa seguir o piloto que está ganhando, é o mais lógico, e o resto dos pilotos têm de seguir essa direção para pilotar a moto”, admitiu. “Não é o melhor para mim, mas a Honda precisa seguir o piloto que vence”, frisou.
 
Já na reta final de sua primeira temporada com a Honda, Lorenzo admitiu que esperava muito mais. Assim como a equipe. 
 
“Tanto eu quanto a equipe esperávamos muito mais. A temporada, até o momento, está sendo toda ao contrário”, afirmou. “Quando comecei a mostrar certa competitividade com a moto, aconteceu o de Assen e tudo piorou. É normal duvidar depois de ter acumulado várias lesões importantes em sequência”, reconheceu.
 
Enquanto se recuperava das lesões sofridas na Holanda, Lorenzo se viu em meio a inúmeros rumores de uma volta à Ducati pelas mãos da Pramac. No fim, o piloto de Palma de Maiorca optou por manter o vínculo com a Honda.
 
“O compromisso com a equipe ficou mais forte, também na minha mente, por isso eu decidi ligar para Alberto [Puig, chefe da Honda] e para a Honda para confirmar que o meu compromisso com eles seguia sendo forte”, explicou. “Alberto entende de motos, de pilotagem e de pilotos. Me surpreendeu, porque é uma situação complicada, ele quer que eu melhore meus resultados, mas é muito respeitoso e se coloca no meu lugar. Isso é muito importante para mim e algo que aprecio em um momento de tanta pressão”, continuou.
 
Ainda, o companheiro de Marc Márquez avaliou que estaria muito melhor se não tivesse caído em Assen, já que a lesão retardou seu processo de adaptação.
 
“Estaria 100 vezes melhor se não tivesse caído em Assen, porque depois de três meses, você esquece completamente tudo que aprendeu, tem de começar do zero em todas as áreas, em termos físicos, mas também no modo de entender outra vez como pilotar essa moto. Eu tive mais lesões, mas desta vez precisei de dois meses para voltar às corridas”, lembrou. “Foi realmente duro. Melhorei um pouco três semanas depois, em Misano, mas neste momento estou muito longe dos pilotos da ponta”, continuou. 
 
“Nunca estive 100% em cima da Honda. Antes da queda em Assen, talvez estivesse em 90%”, indicou. “Mas sem confiança com a roda dianteira e com problemas físicos, é muito difícil ser competitivo com o nível que a MotoGP tem agora”, encerrou.

O GP da Tailândia de MotoGP está marcado para o domingo, às 4h (de Brasília). Acompanhe aqui a cobertura do GRANDE PRÊMIO.

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