GUIA 2020: Com poucas mudanças, destaque de 2020 fica por conta da entrada da Finlândia

O Mundial de Motovelocidade não traz tantas novidades para a atual temporada. Na MotoGP, os pilotos vão contar com uma nova construção de pneu slick traseiro trazida pela Michelin; ainda, a categoria vê a chegada do KymiRing, na Finlândia

ENFIM A SAUDADE DA MOTOGP VAI TERMINAR. O Mundial de Motovelocidade volta para a pista de forma definitiva neste final de semana – mesmo que sem os pilotos da MotoGP – e, para a temporada 2020, equipes e pilotos vão encarar poucas mudanças – tanto na parte técnica quanto em calendário.
 

O ano de 2019 trouxe algumas boas novidades no quesito moto. Para equilibrar ainda mais o já parelho grid da classe rainha, a Dorna introduziu mudanças aerodinâmicas, proibindo os times de usarem partes destacáveis ou removíveis, e eletrônicas, com a unificação do IMU, Unidade de Medidas Inerciais.
 
Ainda, algumas alterações menores também foram observadas, como o piloto e moto não precisarem estar em contato ao cruzarem a linha de chegada, além da adoção da punição ‘volta longa’, onde competidores passam por uma área delimitada na área de escape da pista.
 
Pois bem, para o atual campeonato, as novidades trazidas foram bastante reduzidas. A primeira – e talvez mais notável, são os novos pneus Michelin. Em 2020, a fornecedora trouxe uma nova construção de pneus slick traseiros.
Michele Pirro (Foto: Divulgação/MotoGP)
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GRANDES PROMESSAS QUE NÃO VINGARAM

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Essa mudança, que é a primeira introduzida pela fábrica francesa em dois anos, tem o objetivo de aumentar performance e estabilidade para todos os pilotos e motos. Com isso, é esperado melhor tempo de volta e prova.
 

Após a pré-temporada, alguns competidores deram sua opinião sobre a nova borracha. Andrea Dovizioso, por exemplo, afirmou que “a pré-temporada foi mais dura por conta do novo pneu traseiro. Suzuki e Yamaha deram um passo adiante e estão mais fortes”.
 
Enquanto isso, Valentino Rossi aprovou a novidade da Michelin. “Acredito que fizeram um bom trabalho. É bom que a Michelin continua a desenvolver, é muito interessante para nós e bom para a MotoGP”.
 
Mas o Mundial de Motovelocidade ainda vem com grande mudança no calendário. A começar por ser a campanha mais longa de seus 60 anos, com nada menos que 20 provas disputadas ao longo de nove meses.
 
E houve a extensão, pois, em 2020, vai acontecer a entrada do GP da Finlândia. Programado para acontecer em 12 de julho, resta apenas o Kymiring, receber a homologação da FIM para receber a categoria. 
 
Essa é a segunda entrada de um novo circuito no Mundial após Buriram, com o GP da Tailândia, em 2018.
 

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