GUIA 2020: Com forte equilíbrio no grid, Moto3 começa temporada de novo sem favoritos

A classe menor do Mundial de Motovelocidade terá novatos e 'experientes' em 2020, mas é praticamente impossível apontar o piloto que vai dominar o grid na temporada

DEPOIS DE LONGA ESPERA, a Moto3 volta neste fim de semana, em Losail, no Catar ― ao contrário da MotoGP, que teve de ser suspensa por conta da crise do coronavírus. Como em anos anteriores, a categoria menor do Mundial de Motovelocidade chega com várias novidades e um grid sem favoritos definidos, o que faz cada corrida do calendário ser muito imprevisível.

 
O pelotão continua dominado por Honda e KTM, que equipam 14 das 15 equipes em 2020. A novidade é o retorno Husqvarna, fornecendo chassis para a Max, a equipe de Max Biaggi, que terá Alonso López e Romano Fenati nesta temporada.
 
Com as saídas do atual campeão Lorenzo Dalla Porta, do vice-campeão Arón Canet e do terceiro colocado Marcos Ramírez, todos promovidos para a Moto2, a Moto3 procura seus favoritos para o campeonato deste ano.
Tony Arbolino (Foto: Snipers Team)
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GRANDES PROMESSAS QUE NÃO VINGARAM

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Na equipe do atual vencedor, mudança completa. A Leopard vem com Jaume Masià e Dennis Foggia para a disputa. Tony Arbolino, que chegou a disputar o título em 2019, se mantém na Snipers, ao lado de Filipe Salac.

 
Enquanto muitos jovens chegam na categoria, outros experientes seguem dando as caras na Moto3. É o caso de John McPhee, da SIC, e Niccolò Antonelli, da Sic58. Outro dos experientes manteve o posto: Andrea Migno fica mais um ano na VR46.
 
Em janeiro deste ano, Jakub Kornfeil surpreendeu ao anunciar a aposentadoria e e abriu espaço para a chegada do novato Davide Pizzoli, que fará sua primeira temporada completa na Moto3. Outro novato que chega na classe é Carlos Tatay. Após o título na Red Bull Rookies Cup em 2019, o espanhol vai debutar na divisão do meio pela Avintia.
 
Na Ajo, uma das equipes mais fortes e que é amparada pela KTM, ganha uma nova dupla: Raúl Fernández e Kaito Toba. A equipe tenta melhores resultados em 2020 após uma decepção sem tamanho com Can Öncü. O turco, que venceu em sua primeira corrida, no fim de 2018, fez apenas oito pontos na última temporada.

Nos testes, como é comum na Moto3, o equilíbrio foi marcante. A classe entra mais uma vez como uma das mais disputadas e divertidas do Mundial. A surpresa para saber quem vencerá, não somente as provas, mas também o campeonato, faz com que seja uma categoria que merece ser observada de perto.
 

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