Bagnaia evita voto em Martín ou Marc Márquez e diz: “Não pode arruinar harmonia”

Francesco Bagnaia lembrou que deu trabalho construir o bom clima que a Ducati tem hoje e, por isso, espera que quem quer que seja que venha a formar dupla com ele a partir de 2025 não comprometa a harmonia dos boxes. Italiano disse que não foi informado de nenhuma decisão da casa de Bolonha

Francesco Bagnaia afirmou que espera que o futuro companheiro de Ducati “não pode arruinar a harmonia dentro do box”. O italiano não tomou partido na disputa entre Jorge Martín e Marc Márquez e disse ser indiferente, uma vez que trabalha para superar todos os pilotos do grid.

A Ducati chega ao GP da Itália sob os holofotes por causa da escolha de pilotos. Bagnaia já assinou até 2026, mas a segunda vaga segue em aberto. Atual dono do lugar, Enea Bastianini é quem tem menos chances, com o foco ficando em Martín e Márquez.

Hoje titular da Pramac, Martín tem o vice-campeonato de 2023 e a liderança da MotoGP, enquanto Marc, agora na Gresini, soma seis títulos da MotoGP e já se entendeu com a Desmosedici.

Nesta quinta-feira (30), o jornal italiano La Gazzetta Dello Sport deu como certo o anúncio de Martín na equipe principal, com a Ducati depositando as esperanças em uma transferência do #93 para a Pramac para ter uma moto oficial. O espanhol, contudo, descartou a possibilidade e disse não considerar a Pramac. Jorge, por sua vez, assumiu avanços nas conversas com a casa de Borgo Panigale.

Francesco Bagnaia não quer clima comprometido na Ducati (Foto: Ducati)

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Em meio ao debate, Bagnaia tenta se manter neutro, mas pede apenas que o futuro companheiro não venha comprometer o bom clima dentro do time.

“Não me disseram nada. Eu pedi para não saber de nada. Como quero terminar na frente de todos, dá na mesma para mim”, disse Bagnaia. “Mas a única coisa que eu disse e que perguntei para a equipe é que, tudo que vão fazer com o piloto que vai chegar, é que não pode arruinar a harmonia dentro do box. Fizemos um enorme trabalho nos últimos anos para ter este clima dentro dos boxes, e poderia me incomodar se esse clima fosse arruinado, pois não foi fácil quando nós começamos. Agora, a equipe trabalha muito unida, então isso é importante”.

Questionado se Martín ou Márquez eram uma ameaça maior à harmonia nos boxes da Ducati, Pecco saiu de fininho: “No fim, quando você coloca dois pilotos que brigam pelo título na mesma equipe, é preciso que eles sejam muito inteligentes para trabalhar juntos”.

“O importante é, quando chegar e começar a testar, trabalhar junto. Depois, durante a temporada, é normal lutar, mas é preciso ter sempre muito respeito e trabalhar bem. São coisas que todos já sabem. Mas quando começam a lutar pelo mesmo objetivo, as coisas podem mudar”, comentou.

Por fim, Pecco falou da própria relação com a Ducati e se mostrou feliz com o tratamento que recebe a equipe.

“Nossa história de amor vai bem. Me sinto super bem com tudo e não tenho nada mais a pedir. A moto é a melhor, a minha equipe me encanta e estamos fazendo um trabalho incrível todos juntos. Não posso dizer nada além de que estou muito contente, o que me dá muita estabilidade”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar entre os dias 31 de maio e 2 de junho para o GP da Itália, em Mugello, com a 7ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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