Bagnaia começa com pé direito no favorito Assen, mas vê concorrência perto na MotoGP

Francesco Bagnaia desfilou todo amor que tem por Assen no primeiro dia de treinos para o GP da Holanda. O italiano, que tem o lendário traçado da Catedral tatuado no braço direito, liderou os dois treinos de sexta-feira (28), mas fechou o dia com só 0s065 de frente para Maverick Viñales.

No treino desta manhã, Bagnaia liderou com 1min32s401, 0s065 melhor do que Marc Márquez. Na parte da tarde, o #1 baixou o tempo em 1s061 para alcançar 1min31s340, mas fechou o dia com os mesmos 0s065 de vantagem, só que para Maverick Viñales.

Como era de se esperar, a casa de Borgo Panigale, que venceu os dois últimos GPs em Assen, se mostrou dominante, com seis das oito motos dentro de um top-10 coberto por 0s673. A Aprilia foi a segunda força em território holandês, com apenas Miguel Oliveira fora da lista dos dez melhores, em 16º.

“Estou muito satisfeito com o trabalho que realizamos desde o início do ano, que começa a dar frutos. Já são cinco sextas-feiras em que conseguimos ser competitivos, mas é a primeira vez que lidero o TL1 desde 2018, então é incrível”, celebrou Bagnaia. “Estou muito satisfeito, trabalhamos na direção certa, encontrando pequenas coisas que nos ajudaram, só pequenos detalhes, pois já estamos em um bom ponto”, avaliou.

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Pecco explicou que as dificuldades que enfrentou no ano passado o ajudaram a encontrar o caminho logo de cara nesta sexta-feira.

“Assen é uma pista extremamente complicada, de todos os pontos de vista. No ano passado, na sexta-feira, eu estava com dificuldades, pois tínhamos problemas com a estabilidade da moto. Desta vez, começamos com um acerto na direção que tínhamos tomado para resolver e funcionou logo de cara. Estabilidade ajuda muito aqui e encontrar isso logo de cara me ajudaram a forçar”, detalhou.

Enquanto Bagnaia desfilou força, Martín teve um dia um pouco mais apagadinho. O espanhol fechou a sexta-feira na quinta colocação, 0s489 mais lento que o #1.

“Não estou nada contente”, resumiu Martín. “Não sei como consegui ficar em quinto, Me falta muita estabilidade nas curvas rápidas. Estou sofrendo, mas, nesta pista, uma pequena melhora tem uma grande influência”, ponderou.

Questionado se tinha guardado energias, Jorge respondeu: “Sim, estou forçando ao máximo. Estou dando 100% de mim. Hoje não encontrei o caminho, mas vou encontrar amanhã, tenho certeza”.

Segundo colocado no treino da manhã e um dos nomes da temporada, Marc Márquez fechou a sexta-feira na sexta posição, 0s511 mais lento do que Bagnaia.

“As sensações do dia foram muito boas, especialmente de manhã. Me senti bem logo de cara, como se não tivéssemos parado três semanas”, disse Márquez. “De tarde, me custou um pouquinho mais. Acho que nós sabemos o motivo, mas vamos confirmar amanhã”, indicou.

“Alguns pilotos estão acima do resto, um dois passos, que é Pecco, e o outro, que é Maverick Viñales. E aí têm mais alguns de nós, que estamos bem nivelados”, comentou.

Marc destacou que, vindo de duas vitórias, Bagnaia chega ao GP da Holanda embalado.

“Quando você entra em uma espiral positiva, na espiral de confiança, tudo sai. Ele está vindo de ganhar duas corridas, chega a um circuito em que venceu no ano passado, de que gosta, que tem tatuado… Sem dúvida, ele está em uma espiral positiva, tudo funciona e está sendo muito rápido. É preciso aprender com o que ele está fazendo”, completou.

A MotoGP faz o treino que define o grid de largada para o GP da Holanda, em Assen, neste sábado, às 5h50 (de Brasília) O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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