Dovizioso nega falta de agressividade em Assen: “Meu estilo de pilotagem é ser muito suave”

Andrea Dovizioso rebateu os críticos e afirmou que não lhe faltou agressividade em Assen. O italiano lembrou que tem um estilo suave de pilotagem e ressaltou que não tinha ritmo para acompanhar os ponteiros na Holanda

Andrea Dovizioso avaliou que é errado questionar seu nível de agressividade depois da atuação apagada no GP da Holanda. O #4 entende que fez tudo que podia no último fim de semana, mas simplesmente não tinha ritmo para acompanhar os ponteiros.
 
Andrea largou em 11º na Catedral e escalou para o quarto posto, mas, depois de rodar no ritmo dos ponteiros, diminui a intensidade e acabou 14s1 atrás de Maverick Viñales, o vencedor.
 
“A maioria das pessoas pensa que eu não tentei ou não fui agressivo o bastante para tentar fazer algo melhor”, disse Dovizioso. “Mas essa não é a realidade. Quer dizer, se você não tem a velocidade para ficar na frente, não é uma questão de agressividade que pode afetar o resultado”, ponderou.
Andrea Dovizioso negou que tenha lhe faltado agressividade (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Fiz 12 voltas em que forcei 100% e fiz o mesmo tempo de volta dos três primeiros pilotos, mas não era o nosso ritmo”, explicou. “Essa é a realidade. Você me vê em quarto, a três décimos do grupo, e depois de 12 voltas eu diminuo o ritmo, é porque eu estava forçando 100%”, insistiu. 
 
“Meu estilo de pilotagem é ser muito suave e não mostrar agressividade e parece que eu não forço 100%. Mas fui a primeira Ducati, o que mais tenho de fazer?”, questionou. “Todo piloto tem um estilo de pilotagem diferente. Isso não significa que você não está dando 100%. O nosso ritmo não era 1min34s0, o que eu fiz por 12 voltas. Então fui agressivo, mas, se você olhar para a corrida, não parece”, comentou.
 
Apesar de a Ducati estar longe das vitórias no GP da Alemanha desde 2008, Dovizioso acredita que a melhora no ritmo de curva da Desmosedici ao longo dos anos é suficiente que a briga pelo pódio em Sachsenring deixe de ser “impossível”.
 
“As curvas, com certeza, afetam muito em como ser rápido e competitivo nesta pista, então vai ser difícil”, previu. “Mas, no fim, no ano passado a Ducati não fez pódio, mas não estávamos longe. Danilo [Petrucci] foi quarto e tinham três Ducati a sete segundos [do vencedor]. Então acho que não é impossível lutar pelo pódio. E essa é a meta”, avisou.
 
“Especialmente para mim, tive dificuldades nesta pista ao longo de toda a minha carreira. Vai ser muito importante dar outro passo e lutar pelo pódio”, concluiu.
 

O GP da Alemanha de MotoGP está marcado para o domingo, às 9h (de Brasília). Acompanhe aqui a cobertura do GRANDE PRÊMIO.

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