Crutchlow admite adiar plano de aposentadoria para “provar que tenho velocidade”

Depois de indicar que 2020 podia ser sua última temporada na MotoGP, Cal Crutchlow admitiu adiar seus planos de aposentadoria para provar que ainda tem velocidade. O inglês ressaltou que, se continuar, será com a Honda

Cal Crutchlow considera rever seus planos de aposentadoria para provar que ainda pode vencer na MotoGP. O #35 afirmou que sua forma atual o fez mudar de ideia.
 
 
A forma atual, porém, resultou numa mudança de planos. Em um ano difícil para os pilotos da Honda ― com exceção do campeão Marc Márquez ―, o britânico ocupa apenas a nona colocação do campeonato, com 102 pontos, 223 atrás do #93.
Cal Crutchlow (Foto: LCR Honda)
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“Agora eu mudei completamente de ideia ― quero continuar, pois quero provar que tenho a velocidade e sou capaz de vencer”, disse Crutchlow em Buriram. “Talvez não seja um ótimo momento, então preciso estender [a minha carreira]”, seguiu.
 
O piloto da LCR afirmou que vai optar pela aposentadoria se sentir que está satisfeito com o que conquistou e com a velocidade que demonstra. 
 
“Se estiver feliz com o que conquistei e tiver a velocidade, então vou parar”, explicou. “Do contrário, então talvez tenha de provar mais uma vez que posso”, frisou. 
 
“Bom, de qualquer forma, não vou encerrar este ano, ainda tenho o próximo. Mas, para ser honesto, estou mais de olho no que eles poderão trazer no próximo ano do que no que podemos fazer neste ano”, comentou. 
 
Questionado pela revista inglesa ‘Autosport’ se considera outras opções além da Honda para 2021, Crutchlow respondeu: “Se continuar, planejo ficar com a Honda”.
 
O britânico, porém, destacou que fazer “uma moto mais fácil de pilotar desde a saída do pit-lane até o encerramento do fim de semana” deve ser a prioridade da Honda para 2020.
 
“Você não pode imaginar o quanto a moto é difícil e física de pilotar”, comentou Crutchlow. “Jorge disse isso imediatamente e, como eu disse, concordei com ele na época e ainda concordo”, continuou.
 
“A moto tem seus pontos fortes, seus pontos positivos ― [por exemplo] a entrada de curva. Mas nós perdemos [nessa área] desde o ano passado, por causa da instabilidade do freio motor da moto”, apontou. “No ano passado, nós provavelmente conseguíamos frear mais forte e manter a velocidade de curva, enquanto que agora ainda podemos frear forte, mas não manter a velocidade de curva”, completou. 
 

O GP do Japão de MotoGP está marcado para o domingo, às 4h (de Brasília). Acompanhe aqui a cobertura do GRANDE PRÊMIO.

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