Após primeiros testes, Márquez avalia novo controle eletrônico padrão da MotoGP como “passo atrás” para Honda

Marc Márquez está apenas começando a testar com o material que a HRC terá disponível para 2016, mas já está deixando claro certo descontentamento com a nova Unidade de Controle Eletrônica padronizada que a MotoGP implanta a partir do próximo ano

Os testes para a temporada 2016 da MotoGP estão apenas em seu início, mas Marc Márquez já viu o suficiente para dizer que a Unidade de Controle Eletrônica (ECU, na sigla em inglês) padrão desenvolvida pela Magneti Marelli – e que todas as equipes terão de adotar a partir do ano que vem – não está ideal.
 
Em Jerez para um teste de três dias com Márquez e Dani Pedrosa, a Honda está fazendo testes específicos com suas novidades para 2016. Márquez foi claro em sua avaliação: pelo que viu até agora, o ECU representa um passo atrás em relação ao que a Honda tinha em termos de software tradicionalmente.
 
"A parte eletrônica ainda não é consistente. Fizemos progresso, mas é claro que eles certamente estão um passo atrás do software da Honda com que estamos acostumados. Mas sabemos que não vai ser o mesmo, então precisamos encontrar uma forma de trabalhar com ele, especialmente com relação ao freio do motor e o controle de tração", disse.
 
"Todas as vezes que vamos à pista é interessante, porque tentamos muitas coisas, começando desde o software como referência e com os pneus Michelin, o que dá grande trabalho para entender onde está o limite", seguiu.
 
"Demos algumas voltas para entender certas coisas e tentamos o novo motor, que pareceu similar ao de Valência, mas precisamos dar mais voltas para fazer com que a parte eletrônica melhore, já que é difícil de entender o caráter real da coisa até que isso esteja resolvido", falou.
Marc Márquez (Foto: Honda)
Com bem menos ressalvas, estava Pedrosa. Dani sofreu uma queda no primeiro dia de atividades em Jerez e lembrou que tentou algumas coisas diferentes, porque não correu por lá em 2015, quando ainda estava afastado por conta dos dores que sentia após a cirurgia que fez para curar a síndrome compartimental.
 
"Foi um bom primeiro dia, apesar da queda no final onde eu estava um pouco forte demais no ponto de frenagem e perdi a frente na última curva. Eu estava um pouco mais devagar hoje, porque não ando aqui desde a prova de 2014, então levei tempo para ajustar aos pneus Michelin e a essa moto e essa pista", declarou.
 
"Eu estava comparando os motores diferentes, mas também trabalhando nos ajustes, porque nem tinha dados da corrida deste ano. Tentamos fazer o melhor trabalho possível hoje, com certeza foi mais um dia de setup. Amanhã, trabalharemos nos motores, pneus e parte eletrônica em mais detalhes", encerrou.
 

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Sobre o motor alternativo na F1 em 2017: não vai rolarhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/com-veto-das-montadoras-grupo-de-estrategia-rejeita-proposta-de-motor-alternativo-para-f1-em-2017-diz-revista

Posted by Grande Prêmio on Quarta, 25 de novembro de 2015

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