Acusado de má gestão de recursos, chefe da Marc VDS se defende e anuncia que teve contrato encerrado de forma unilateral

Chefe da Marc VDS, Michael Barthomely teve seu contrato encerrado por Marc van der Straten após ser acusado de fazer uma má gestão dos recursos financeiros da equipe. Dirigente belga nega as acusações e diz que o fim prematuro de seu vínculo de trabalho é uma ação “irracional e inaceitável” do proprietário da equipe

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A Marc VDS vive uma situação para lá de conturbada fora das pistas. Chefe do time, Michael Bartholemy enviou um comunicado à imprensa na tarde deste sábado (19) anunciando que teve se contrato de trabalho encerrado por Marc van der Marc, dono do time, último dia 15.
 
A relação entre Bartholemy e Van der Marc, que é herdeiro do grupo Stella Artois, começou a azedar durante o fim de semana do GP da Espanha, quando o chefe do time foi acusado por uma ex-funcionária ― identificada pela publicação alemã ‘Speedweek’ como Marina Rossi ― de fazer uma má gestão dos recursos financeiros do time.
 
As notícias levaram a Marc VDS a emitir um comunicado, ainda em Jerez, reafirmando seu compromisso com a MotoGP até 2021, mas sem fazer menção aos rumores envolvendo Bartholemy. 
Michael Bartholemy e Marc van der Straten não estão conseguindo se entender (Foto: Marc VDS)
No último dia 14, a equipe emitiu um comunicado assinado por Bartholemy, onde ele não só negava as acusações, como dizia que estaria em Le Mans para assumir sua função, já que não tinha nenhuma orientação em contrário da parte de Van der Straten.
 
“Acusações de impropriedade financeira foram feitas contra mim durante o fim de semana do GP da Espanha, em Jerez. Essas alegações foram feitas não diretamente, mas por meio da imprensa”, disse Michael. “Uma vez que estas alegações foram feitas contra mim no meu papel de chefe de equipe da Marc VDS Racing Team, rejeitei as alegações sem ressalvas e prometi me defender contra elas de forma robusta”, seguiu.
 
“Quero deixar claro que nenhuma evidência foi apresentada ao Sr. Marc van der Straten ou à sua equipe jurídica. Além disso, eles nos informaram de que jornalistas reportaram falsamente declarações do Sr. Marc van der Straten”, frisou. “Também gostaria de deixar claro que o Sr. Van der Straten e sua equipe jurídica confirmaram que não houve o término do contrato. Por fim, não fizeram nenhum comunicado me informando de que não sou mais responsável pela gestão da Marc VDS”, relatou, acrescentando que chegou a ser convocado para uma reunião que foi, posteriormente, desmarcada. 
 
“Vou, portanto, comparecer ao GP da França deste fim de semana em Le Mans para continuar como chefe de equipe da Marc VDS, com toda minha dedicação ao time”, anunciou na ocasião.
 
Neste sábado, Bartholemy enviou um outro comunicado, que, desta vez, não chegou via assessoria de imprensa da equipe, mas de um e-mail secundário do time, anunciado que seu vínculo de trabalho foi encerrado.
 
“Na terça-feira, 15 de maio, fui notificado pelos advogados do Sr. Marc van der Straten de que o contrato que existe entre nós foi rescindido com efeito imediato”, contou Bartholemy. “Esta notificação foi feita após alegações feitas contra mim durante o fim de semana do GP da Espanha, em Jerez. Essas alegações mencionam várias quantias, que variam entre dez e 15 milhões de euros [entre 44 e 66 milhões de reais]”, continuou.
 
“No final, só foi exigido pelo Sr. Van der Straten uma explicação de ordens de pagamento totalizando menos de € 24 mil [aproximadamente R$ 105,6 mil], o que fizemos imediatamente, fornecendo detalhes completos de cada pagamento”, relatou. “Portanto, não havia fundamentos legais para a rescisão, e eu me opus a essa rescisão unilateral imediatamente. O que fica claro é que, levando em conta a situação legal, as ações do Sr. Marc van der Straten são irracionais e inaceitável”, disparou.
 
“Apesar disso, estamos abertos a encontrar um acordo com o Sr. Marc van der Straten que nos permita terminar essa colaboração entre nós de forma amigável. Nós apresentamos uma série de opções para uma solução, todas as quais foram rejeitas pelo Sr. Van der Straten. Em momento nenhum nós recebemos uma indicação séria do Sr. Van der Straten sobre como esse conflito pode ser resolvido”, continuou. “Como resultado, este conflito ameaçava se intensificar significativamente. Por esta razão, decidi me afastar do time durante o fim de semana do GP da França, em Le Mans. Ao invés de exercer o meu direito de interromper as atividades esportivas deste fim de semana, o que está bem ao meu alcance tendo em vista a situação legal, decidi por uma abordagem mais racional. Intensificar ainda mais essa situação prejudicaria não apenas a equipe, os patrocinadores e os pilotos, mas também a imagem do campeonato, e isso eu não quero fazer”, alegou.
 
“Espero que reduzir deste modo o conflito nos dê o ímpeto de encontrar uma solução aceitável para ambas as partes. Se isso não for possível e tivermos de confiar em um tribunal para encontrar um desfecho para este conflito, então tenho certeza de que serei absolvido”, concluiu.
 
Rumores na imprensa internacional indicam que Gianluca Montiron, ex-chefe da JiR, vai assumir temporariamente a função de Bartholemy.
 
A Marc VDS ainda não definiu qual equipamento utilizará nos próximos anos na MotoGP, já que essa era uma negociação que vinha sendo conduzida por Bartholemy junto a Yamaha, Honda e Suzuki. Além do time principal, que conta com Franco Morbidelli e Tom Lüthi, a esquadra belga também está presente na Moto2 com Álex Márquez e Joan Mir.

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