Rossi elege ser #1 da Andretti e fortalece Indy com briga do trio-de-ferro

Alexander Rossi foi o nome mais disputado do mercado da Indy para 2020, mas escolheu ficar no mesmo lugar em que está atualmente. Assim, fortalece não só a Andretti, mas a Indy como um todo, com os três principais times tendo cada um piloto do top-3

A temporada 2019 da Indy nem precisou acabar para que Alexander Rossi roubasse completamente a cena no que diz respeito ao mercado de pilotos. No então último ano de contrato com a Andretti, o americano foi cobiçado por praticamente todo mundo, mas a renovação, concluída semanas atrás, foi bem menos simples do que parece. Por outro lado, fez um bem danado para a categoria.
 
Com base nas informações da revista norte-americana 'RACER' e nas movimentações das equipes para 2020, o GRANDE PRÊMIO analisa o impacto positivo que teve a ampliação do vínculo de mais três anos com a Andretti, por mais que não tenha sido um processo fácil.
 
Comecemos, então, com o que foi o processo de renovação. Para início de conversa, Rosis era, de longe, o piloto dos sonhos de praticamente todo mundo, mas quem de fato poderia ficar com ele para 2020? A própria Andretti e a gigantesca Penske. E aí, do lado do piloto, pesou o fator de ser o número #1 do time.
Alexander Rossi é uma das grandes estrelas do momento na Indy (Foto: Indycar)

Por mais que Will Power estivesse pressionado, quem estava prestes a deixar a Penske era Simon Pagenaud, mas a vitória na Indy 500 mudou tudo. Assim como rolou com o próprio australiano em 2018, Simon teve a renovação garantida na esteira do triunfo conquistado na principal prova do calendário. Então, como Rossi se juntaria ao maior time do grid?

 
A proposta de Roger Penske era reativar o quarto carro, ou seja, alinhar Rossi ao lado de Power, Pagenaud e Josef Newgarden no que seria um verdadeiro esquadrão. Mas era pouco para o que o americano estava imaginando: protagonismo ou perto disso.
 
E quem conseguiu oferecer isso foi a Andretti, casa em que Alex já está se sentindo mais do que confortável e, sim, onde praticamente manda e desmanda tamanha disparidade para seus companheiros. Com Ryan Hunter-Reay e Zach Veach ainda com contratos para 2020 e Marco Andretti sendo filho de quem é, tudo indica mais um ano – ou talvez três – com Rossi reinando soberano no time.
As três estrelas seguirão nas três principais equipes, cada um em uma (Foto: IndyCar)
Mas quase que, por ironia do destino, a decisão mais esperada fugiu do controle do piloto. Isso porque a McLaren tentou levar a Andretti com ela para a Chevrolet e isso acabaria com o vínculo com Rossi, ainda preso à Honda. Aí veio uma ação em conjunto de montadora, equipe e patrocinadores que garantiu a renovação dupla: Rossi e Honda seguem com a Andretti por um bom tempo.
 
E qual o impacto disso no grid? A resposta é simples: os três principais craques, espetaculares pilotos estão divididos entre as três grandes equipes, ou seja, cada uma do trio-de-ferro composto por Penske, Ganassi e Andretti terá uma grande estrela para seguir brigando pelo título, pelo menos, até 2020, quando Scott Dixon ainda terá contrato.
 
É claro que outros nomes podem surgir bem como os promissores Colton Herta e Spencer Pigot ou os sempre regulares Graham Rahal e James Hinchcliffe, Rossi até pode perder o protagonismo na Andretti para um Hunter-Reay da vida ou Power e Pagenaud voltarem aos bons dias, mas tudo indica mais um ano com os três times muito próximos e, assim, faísca saindo entre Newgarden, Dixon e Rossi. 
 
A Indy 2019 está muito boa, mas já dá para pensar em 2020 e ficar esperançoso de que será mais um belíssimo ano de disputas lá na frente com a excelente safra de pilotos. 
 
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