Participante da 100ª edição, Clauson definia 500 Milhas de Indianápolis como “Disneylândia dos pilotos”
Bryan Clauson teve uma oportunidade única em 2016: o americano foi um dos 33 participantes da 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, terminando em 23º. Clauson morreu nesta segunda-feira (8), consequência de um grave acidente em um oval de terra durante o final de semana
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Morto nesta segunda-feira (8), Bryan Clauson teve uma honra única em 2016. O americano de 27 anos participou da 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, aquela que seria sua terceira e última largada no oval de Indiana. Para Clauson, tratava-se de uma oportunidade única.
"Não tem palavras para esta corrida. É o grande evento esportivo do mundo em um único dia e, neste ano, vai ser o maior. É louco, é divertido, é excitante, é mágico, é a Disneylândia dos pilotos. É o lugar em que todos estão pelo mesmo motivo", disse Clauson na ocasião, entrevistado pelo GRANDE PRÊMIO.
Largando em 28º, Clauson estava longe de ser um protagonista na prova centenária. Também, pudera: pilotava pela minúscula Jonathan Byrd’s Racing, que só disputa as 500 Milhas de Indianápolis. Mesmo assim, Bryan fez uma prova correta, evitou toques e acabou em 23º, duas voltas atrás do vencedor Alexander Rossi. Comparando com as outras duas tentativas, o resultado acabou sendo o melhor alcançado em Indiana.
Três meses depois, a vida de Clauson virou de cabeça para baixo. Correndo na tradicional Belleville High Banks, popular prova de terra disputada com midgets, Bryan perdeu o controle de seu carro enquanto tentava superar um retardatário. O resultado foi uma capotagem, situação que piorou ainda mais quando outro carro acertou o americano, estacionário, em cheio.
Assim que foi recebido no Centro Médico do Oeste, em Lincoln, capital do estado americano do Nebraska, Clauson foi declarado em estado crítico. Pouco mais de um dia depois, Bryan sucumbiu aos ferimentos.
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