Armstrong lamenta toque em Lundqvist em Road America: “Um dos piores dias da carreira”
Marcus Armstrong foi punido com drive-through por incidente com companheiro de equipe logo após a largada do GP de Road America da Indy
A Ganassi não repetiu na corrida o bom desempenho que apresentou durante a classificação do GP de Road America. Com Linus Lundqvist anotando a primeira pole-position da carreira, Marcus Armstrong saindo em terceiro e todos os carros no Fast 12 no sábado, o time de Chip Ganassi viu Will Power vencer e o pódio ser totalmente dominado pela Penske. O caminho foi facilitado para a equipe de Roger Penske logo na largada, após enrosco entre Lundqvist e Armstrong.
Durante a saída da curva 1, o neozelandês tocou no carro do sueco, o que fez ambos rodarem. Além de tudo, gerou um efeito-cascata no restante do grid, com Colton Herta se tornando um dos maiores prejudicados. No entanto, os carros da Penske, mesmo após alguns esbarrões, ganharam terreno e passaram a ocupar as primeiras posições.
Este foi só o primeiro dos problemas que envolveu a Ganassi em Road America. Depois, o próprio Armstrong abandonou com 19 voltas para o final por falha mecânica no #11; Kyffin Simpson foi acertado por Christian Rasmussen e bateu no muro; e Scott Dixon sofreu com bolhas nos pneus no segundo stint, o que obrigou o neozelandês a mudar emergencialmente a estratégia, terminando em 21º após um splash & go no final da prova. Apenas Álex Palou, que terminou em quarto, passou ileso em Elkhart Lake.
“Dia difícil, um dos mais duros da carreira. Ainda não sei o que aconteceu na curva 1, mas fui punido por isso, então deve ter sido minha culpa. Não tive intenção de arruinar a corrida nos primeiros 20 segundos. Estou desapontado comigo mesmo. Depois tivemos problemas mecânicos… tentamos, mas foi um dia bastante ruim”, comentou Armstrong.
Lundqvist não escondeu a chateação com o episódio, e foi além: admitiu que o desempenho dele no início da etapa foi comprometido pelo desânimo pós-incidente com o companheiro de equipe.
“Conversamos depois da corrida e, honestamente, estou mais triste e decepcionado pelo fato da prova não ter sido como o esperado. Estava muito empolgado, pois nossa posição era boa, mas, infelizmente, não passamos da curva 1. Seria divertido e interessante ver o que poderíamos fazer começando na frente, pois, apesar disso, tivemos um ritmo bom”, disse Lundqvist à revista norte-americana Racer.
“Essas coisas acontecem no automobilismo. Podemos tirar algumas lições boas do final de semana, então vou tentar focar nisso. É tomar uma cerveja e voltar mais forte em Laguna Seca. Sábado foi incrível, mas fiquei desanimado nas primeiras seis ou sete voltas com tudo o que aconteceu”, prosseguiu.
No entanto, Lundqvist não deixou de ter um desempenho destacado na etapa, mesmo sem ter liderado uma volta sequer. Após cair para as últimas colocações, o sueco conseguiu uma etapa de recuperação e terminou o GP de Road America em 12º.
“Tivemos um bom desempenho de cara pro vento e um pouco de dificuldade no tráfego. Depois, com a estratégia de alongar os stints, conseguia avançar bastante no final. Brad [Goldberg, engenheiro de Lundqvist] veio e disse que foi boa a corrida. No geral, fiz o que poderia ter feito. Temos de repetir isso, pois quero uma nova oportunidade”, encerrou.
A Indy retorna em duas semanas com o GP de Laguna Seca, que acontece no circuito localizado em Monterey, na Califórnia, no dia 23 de junho, também com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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