Indy mantém Indy 500 programada para maio, mas admite depender do coronavírus

Ainda não há planos de mudar a data das 500 Milhas de Indianápolis, marcadas para 24 de maio. Só que, com o coronavírus causando situação progressivamente mais preocupante nos EUA, a Indy admite que os planos podem mudar

As 500 Milhas de Indianápolis, ao menos em um primeiro momento, seguem programadas para 24 de maio. A lendária prova do automobilismo norte-americano entrou na rota de colisão do coronavírus, que força cancelamento de grandes eventos nos Estados Unidos ao longo das próximas oito semanas. Mesmo assim, tanto Indy quanto o Indianapolis Motor Speedway ainda não falam formalmente em risco de adiamento.
 
A confirmação dos planos de correr na data tradicional, entretanto, vem junta de uma ressalva: é necessário ficar de olho na situação “dinâmica” do coronavírus, que pode forçar paralisações ainda maiores no esporte mundial.
 
"Nós estamos conscientes das instruções interinas do CDC [Centro de Controle de Doenças], sugerindo o adiamento de eventos envolvendo mais de 50 pessoas ao longo das próximas oito semanas”, apontou o comunicado divulgado pela Indy. “Nossa prioridade é fazer nossa parte em proteger a saúde pública, isso ao mesmo tempo em que conduzimos a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, ainda na data prevista de 24 de maio”, apontou.
A Indy 500 enfrenta o temor do coronavírus (Foto: IndyCar)
“Essa continua sendo uma situação dinâmica, que monitoramos constantemente ao lado das autoridades federais, estaduais, locais e da saúde. A ideia é cumprir todos os planos de contingência para estar preparados para realizar o GP de Indy e a Indy 500, caso a situação do Covid-19 permita", destacou.
 
O período de oito semanas indicado pelo CDC expira em 10 de maio. Isso já impacta diretamente o GP de Indy, no traçado misto do IMS, marcado para 9 de maio. O primeiro treino para as 500 Milhas está marcado para 12 de maio, com atividade exclusiva para novatos. Ou seja, a margem para a realização das atividades conforme originalmente previstas é mínima.
 
A norma de no máximo 50 pessoas reunidas por evento joga por terra uma outra opção que a Indy poderia utilizar: correr com portões fechados, como quase aconteceu na abertura em São Petersburgo. É que a presença de membros das equipes, da categoria e da imprensa já conta para o total de pessoas presentes.
 
Conforme os Estados Unidos conhecem cada vez mais os perigos do coronavírus, o calendário da Indy começa a sofrer golpes. As etapas de São Petersburgo e do Alabama foram canceladas, enquanto as de Long Beach e Austin foram adiadas. Na versão atual do calendário, Indianápolis é justamente quem abriria os trabalhos de 2020.

 


 
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