Hunter-Reay destaca visibilidade de aeroscreen em teste na chuva: “Diferença mínima”

Ryan Hunter-Reay foi mais um a destacar a qualidade da visibilidade do aeroscreen, agora na chuva. O americano ponderou que a peça precisa ainda de ajustes no fluxo de ar, mas ficou bem satisfeito com o teste em Barber

O aeroscreen segue passando tranquilamente pelos testes do final do ano na Indy. A peça, que será introduzida nos carros em 2020, ganhou elogios agora de Ryan Hunter-Reay, especialmente na questão da visibilidade em uma atividade comprometida pela chuva no misto de Barber nesta segunda-feira (7).
 
O americano fez ponderações a respeito do fluxo de ar, destacando mudanças em relação ao que era o natural em um monoposto até este ano, mas destacou que, na parte da visão, pouquíssimo mudou, traçando até um paralelo com a AFP, peça de segurança usada em 2019 na Indy.
 
"Foi um teste muito bom. O uso da peça foi impressionante, acho que todos os envolvidos fizeram um trabalho muito bom no aeroscreen. Está funcionando bem, só precisamos ajustar uns detalhes. Do ponto de vista do piloto, um tempinho é necessário para a adaptação. Correndo de monoposto desde os 16 com o ar vindo no capacete, leva um tempinho para se acostumar a não sentir ou ouvir isso", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
Ryan Hunter-Reay gostou do que viu em Barber (Foto: Indycar)

Hunter-Reay lembrou que a chuva foi um fator novo para os testes, mas deixou claro que não atrapalhou em nada sua tocada. O veterano da Andretti explicou, porém, que não andou no tráfego com Simon Pagenaud, o outro carro que testou no Alabama, por problemas na Penske.

 
"A parte da visão não foi um problema. Foi a mesma coisa de quando a Indy colocou a AFP, você leva um tempinho para acostumar, mas logo fica ok com isso. A viseira fez uma diferença, mas é a mesma coisa do capacete, a quantidade vai de cada piloto e a diferença de qualidade na visão foi mínima. Na chuva, tudo certo também, ainda que eu não tenha andado com ninguém na minha frente porque o Pagenaud teve um problema no motor na hora que caiu a chuva", seguiu.
 

 

O americano falou das sensações no carro e aí fez sua ponderação. Não é que estivesse quente no cockpit, mas faltou um fluxo de ar mais constante e não direcionado.
 
"A temperatura não mudou muito, mas a umidade tava alta, o principal problema era o fluxo de ar no capacete. Estamos trabalhando nisso, ainda está em progresso. A Indy tem várias opções para isso, é trabalhar que vai aparecer o ideal. O capacete é feito para ter 230 mp/h vindo na sua cara, então, quando se acaba com isso, dificulta mesmo a entrada de ar, por mais que tenham dutos, estão sendo direcionados", completou.


 
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