Chefe vê Foyt regredindo em 2019 e admite: “Já estou no modo reconstrução para 2020”

Larry Foyt, presidente da equipe dos brasileiros Tony Kanaan e Matheus Leist, admitiu que a temporada 2019 da equipe é bastante decepcionante e já garante estar pensando na reestruturação para 2020

A Foyt é uma das grandes decepções da Indy em 2019. Após um 2018 complicado, o time trocou diversas peças e prometia voltar a ser uma equipe competitiva, mas só anda para trás. Larry Foyt, presidente da equipe, reconheceu que a Foyt piorou até mesmo nas pistas em que não foi mal no ano passado e já ativou o modo reconstrução pensando em 2020.
 
Larry explicou que a equipe está se organizando já pensando em mais uma reestruturação, mas não escondeu a frustração com alguns pontos. Um deles é o fato da Foyt ter piorado em algumas pistas em que não tinha andado mal no ano passado. O GP do Texas foi um deles, com os brasileiros Tony Kanaan e Matheus Leist tomando voltas cedo.
 
"Tenho certeza que voltaremos a ser fortes, mas precisamos nos reorganizar porque tecnicamente estamos sofrendo bastante e não tem nada de promissor. Mas estamos naquela de avaliar o que está dando de errado, pensando na direção que temos de caminhar para evoluir. É muito frustrante porque nas pistas em que a gente não foi bem em 2018, seguimos nada bem em 2019. E aí mesmo em alguns circuitos que andamos ok no ano passado, também não parece que serviram de boa base para nós e fomos de OK em 2018 para praticamente perdidos em 2019", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
Tony Kanaan e Larry Foyt (Foto: IndyCar)

O filho de AJ Foyt comentou que a Indy 500 foi, de fato, a melhor performance do time, ainda que Leist tenha sido quarto no chuvoso GP de Indianápolis. Só que aí veio o Texas e a Foyt foi, possivelmente, a pior equipe do grid.

 
"A Indy 500 foi legal. Talvez tenha sido de novo nossa pista mais forte. Pena que a gente se perdeu um pouco na classificação, começamos ali no meio do pelotão e, mesmo que a ultrapassagem esteja mais fácil esse ano que em 2018, não deu tempo de ganharmos o terreno necessário para ir para a ponta. Só que aí veio o Texas e acho que foi uma surpresa não termos ido nada bem. É claro que a Honda dominou, mas a Chevrolet estava lá, não vejo o resultado como culpa do motor", comentou.
 
O dirigente não esconde que já pensa na temporada do ano que vem, por mais que a Foyt tente se recuperar imediatamente. Em um grid tão próximo e em que cada décimo vale ouro, Larry já foca esforços em 2020 e, finalmente, na reação.
 
"É duro porque fizemos muito trabalho no inverno e nada aconteceu, não estamos na frente de equipes que imaginávamos estar. E a frustração começa a gerar erros, por isso precisamos nos acalmar. A temporada não tem sido a esperada, mas precisamos trabalhar para o ano que vem. Temos nossa patrocinadora – ABC – já há 15 anos e ficamos irritados por não dar a eles bons resultados, mas não está tudo perdido, o pelotão é duro e qualquer detalhe te joga para trás, precisamos estudar tudo e evoluir em todas as áreas. Já estou naquele modo de reconstrução para 2020", afirmou.
 
Mesmo sem confirmar os pilotos de 2020, Larry falou da situação do veterano Kanaan e espera que o baiano siga fazendo a temporada completa, ainda que os melhores resultados sejam nos ovais.
 
"Ainda não pensamos na nossa escalação para o ano que vem, mas acho, sim, que o Tony estará conosco e acredito que para o ano todo. É um cara muito comprometido com a nossa luta", completou.
 

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