Chefe da Indy ainda quer realizar prova no Brasil. Mas tem ressalva: “Antes precisa resolver seus problemas”

Chefão da Indy, Mark Miles ainda não descarta uma eventual volta da categoria norte-americano ao Brasil. Mas condição política/econômica do país ainda impede qualquer negociação. A cidade de São Paulo recebeu o campeonato entre 2010 e 2013

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A última vez que a Indy disputou uma prova no Brasil foi em 2013. Naquele ano, a corrida aconteceu no início de maio, no circuito montado no Anhembi, zona norte de São Paulo. Ainda que houvesse um acordo de realização de sete corridas em solo paulistano – de 2010 a 2016 –, em seguida, um novo vínculo até 2019, os laços entre a categoria americana e a organização da São Paulo Indy 300 foram quebrados no fim daquele ano. Chegou-se a tentar jogar a etapa para Brasília – inclusive, uma reforma do autódromo do Distrito Federal foi iniciada, mas nunca terminada –, mas a corrida acabou mesmo cancelada

 
Desde então, a Indy se afastou do Brasil. E não há, no momento, qualquer indício que o país possa voltar a abrigar uma etapa do campeonato, que vem trabalhando para ampliar o calendário, tendo vista agora a Cidade do México. 
 
Falando ao GRANDE PRÊMIO durante o fim de semana do GP dos EUA, em Austin, Mark Miles não descartou completamente um eventual retorno ao Brasil. O chefão da Indy até realmente gostaria de realizar uma nova prova, dada “grande base fãs”, mas entende que, na atual condição vivida no país, ainda não é possível em uma volta. “Eu espero que possamos correr no Brasil novamente”, afirmou o dirigente. 
 
“Era uma etapa muito especial. E sabemos que temos uma enorme quantidade de fãs lá, mas, diante das dificuldades que o país atravessa neste momento, não é possível. Mas algum dia, quando o país resolver seus problemas, teremos uma nova oportunidade de voltar”, completou.
Mark Miles é o chefão da Indy (Foto: Indycar)
Miles também fez uma análise da temporada que passou da Indy. E aprovou o crescimento registrado pela categoria norte-americana. “Estou realmente satisfeito com a nossa temporada deste ano, corridas muito competitivas e dez vencedores diferentes ao longo do campeonato. Como sempre, a decisão do campeonato foi até a última corrida. E foi uma boa prova. Além disso, registramos um crescimento da nossa audiência televisiva e também da nossa base nas redes sociais. Quer dizer, posso dizer que nos sentimos muito bem com relação ao campeonato e ao nosso ano”, explicou o chefe ao GP.
 

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O norte-americano também já se volta para 2018 e aposta em um maior fortalecimento da Indy, especialmente com a chegada do novo carro. “E agora todo o nosso foco está em 2018, estamos realmente ansiosos, teremos um novo carro, que foi muito bem recebido pelos fãs do esporte a motor. Dos pilotos que já andaram com o carro até agora e das informações que coletamos, acredito que teremos corridas melhores a partir do próximo ano. Acho que será divertido”, disse.
 
E nem a redução na operação das duas maiores equipes do grid, Penske e Ganassi, faz o dirigente se preocupar. “A Penske vai ter um carro a menos durante a temporada regular e a Ganassi dois a menos, mas, pelo menos, nós temos ainda dois ou três carros extras de diferentes proprietários, novos proprietários.”
 
“Então, acho que é algo bastante saudável para o esporte. Quer dizer, nós temos novas equipes surgindo, em alguns casos, vindos da Indy Light, o que é ótimo porque é esse o tipo de desenvolvimento que queremos. Não temos mais do agradecer a Penske e a Ganassi, mas, provavelmente, no fim das contas, será bom para nós, ter mais carros e mais equipes no grid, mais sangue novo”, destacou.
 
A temporada 2018 da Indy começa no dia 11 de março em São Petersburgo, na Flórida. 
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