Chefão da Indy fala em coragem, raro espírito de campeão de Alonso nas 500 Milhas e decreta: “Fez história”

Mark Miles, chefão da Indy, e Josef Newgarden, atual campeão da categoria americana, falaram sobre a participação de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis. Ambos destacaram o sucesso e a coragem do bicampeão

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A presença de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis ainda ecoa. Especialmente entre aqueles viveram de perto a aventura do espanhol no IMS no último mês de maio. Sem grandes chances na F1, devido à falta de competitividade do conjunto McLaren-Honda, o bicampeão do mundo decidiu atravessar o Atlântico e abrir mão do GP de Mônaco para disputar uma das provas mais tradicionais do automobilismo do mundo, cujo triunfo integra a chamada Tríplice Coroa do esporte a motor. E Fernando não fez feito. Largou do top-5, chegou a liderar a corrida, andou entre os ponteiros, mas acabou abandonando já na parte final. Apesar do resultado, a passagem do asturiano foi um sucesso do ponto de vista esportivo e também de engajamento de público.

 
Presente em Austin, para o GP dos EUA, que foi disputado no mês passado, o diretor-executivo da Indy, Mark Miles, não escondeu o entusiasmo com experiência de ver Alonso no grid da prova mais importante da temporada para a categoria norte-americana. "O aconteceu em maio foi sensacional", afirmou o chefão da Indy em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO no Circuito das Américas. 
 
"E principalmente para ele. O que ele fez foi, antes de tudo, bastante corajoso. Além disso, acho que ele mostrou um raro espírito de campeão. Acredito que foi corajoso porque ele guiou da seguinte forma: 'Olha, estou muito orgulhoso de ser um campeão mundial da F1, mas talvez possa encontrar a minha carreira de forma diferente'. Foi algo único. Tenho grande respeito pelo que ele fez", completou.
Fernando Alonso fez história ao correr nas 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Beto Issa)
Miles também ressaltou que a participação de Alonso gerou um enorme interesse entre os fãs americanos pela F1 e vice-versa. E se mostrou ainda impressionado com a audiência que a prova ganhou na Europa, especialmente na Espanha. Para o dirigente, Fernando abriu mais uma passagem para a Indy no Velho Continente. "Além de tudo, andou muito bem em Indianápolis", lembrou.
 

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"Ele mostrou que tipo de piloto ele é. E isso, claro, criou uma comoção dos fãs do esporte a motor em todo mundo e ajudou a atrair a atenção do mundo para a Indy. E isso foi muito real na Espanha. Quer dizer, a mesma transmissão registrou o dobro de audiência na comparação com Mônaco. Ou seja, todos os créditos vão para Fernando, porque ele entrou para a história da Indy 500", acrescentou o executivo.
 
Quem também destacou os feitos do #14 da F1 foi o atual campeão da Indy, Josef Newgarden. O piloto da Penske não ficou surpreso com a boa forma de Alonso, especialmente por se tratar de "alguém com grande experiência, um campeão", mas exaltou também a coragem de Fernando e o fato de a Indy 500 ter proporcionado ao espanhol a oportunidade de se sentir competitivo novamente.  "Por mais incrível que possa parecer, a Indy 500 é a melhor prova para fazer como única corrida na Indy. Isso porque há muita preparação, há muitos testes. Fernando estava dentro da Andretti e tinha uma grande ajuda dos companheiros de equipe, um grande esforço ao seu redor. Mas foi sensacional o que ele fez", disse também ao ser perguntado pelo GRANDE PRÊMIO.
 
"Um piloto como ele, com tanta experiência, também soube como entender a dinâmica da corrida, do carro e ele foi muito bem, muito competitivo. Acho que foi realmente um período muito bom para ele, um refresco", emendou.
Mark Miles é o chefão da Indy (Foto: IndyCar)

Por fim, Miles afirmou que, mais do que a presença espetacular, Alonso também provou que é possível uma interação com outras categorias. Para o norte-americano, o piloto da McLaren "retomou a história do automobilismo".

 
"Desejo que o que Fernando Alonso fez sirva para lembrar as pessoas de que é possível e que é algo bom para os fãs, criam-se novas histórias. E isso é sempre muito bom", concluiu.
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