Bryan Clauson, 1989-2016

Títulos nacionais, recordes de idade e reconhecimento de gente como Tony Stewart tornaram Bryan Clauson o maior piloto da década nos ovais de terra dos Estados Unidos. Sua morte, seguindo um violento acidente na pista de terra de Belleville High Banks no último sábado corta a carreira de um piloto que, aos 27 anos de idade, ainda tinha muitas vitórias pela frente

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Bryan Clauson nasceu em 1989 na cidade californiana de Carmichael, área quase que inteiramente suburbana no Condado de Sacramento e com várias pistas de terra. Sua carreira no automobilismo, como de tantos outros pilotos norte-americanos, começou aprendendo o que fazer em carros de sprint e midget nos ovais de terra sobretudo afastado dos olhos das grandes cidades. Aos cinco anos, andava em midgets e karts. Já foi, nessa idade, o Novato do Ano mais jovem da história do programa de kart local, o Outlaw.

 
A sensação sempre foi de que Clauson era um grande talento. Sua família foi morar em Indianápolis quando Bryan tinha nove anos de idade – e ele já ganhava corridas em categorias infantis. Em 1997, aos oito anos, vencera 30 provas no ano entre pista e terra e já tinha o recorde de tempo da pista em Pueblo, Colorado, onde disputou o campeonato nacional de quarter midgets. Tinha mais de 200 vitória, aliás, nos quarte migdets quando comemorou seu décimo aniversário. Nos anos seguintes seguiu conseguindo feitos impressionantes e sendo comparado a pilotos de sucesso como Tony Stewart e Ryan Newman.
 
Tinha apenas 14 anos de idade quando se tornou o mais jovem de todos os tempos a vencer o Prêmio Wildcard do Hall da Fama do Sprint Car. Enfim, aos 16 anos de idade, em 2005, se tornou o piloto mais jovem da história a vencer um evento nacional da USAC. Tinha 16 anos, três meses e 23 dias quando faturou o Open Wheel Oktoberfest, corrida de midget, no Columbus Motor Speedway, estado norte-americano de Ohio.
 
Já tinha, nesse momento, o apelido de 'The Bullet', por ser um jovem tão veloz quanto um tiro.
Bryan Clauson (Foto: Getty Images)
Dali em diante, sua carreira passou a ser acompanhada naturalmente com muita atenção. Chip Ganassi foi atrás dele e ofereceu um contrato para ser piloto em desenvolvimento de sua equipe. No ano seguinte, um feito que chemou ainda mais gente a prestar atenção no que o jovem piloto podia fazer: conseguiu uma varrida na rodada dupla de 30 voltas de midget e 50 giros de sprint no mesmo dia, em Salem, Indiana. Foi apenas a 24ª vez na história que aconteceu uma varrida nesses moldes.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Sua carreira crescia também nas pistas. No mesmo mês de agosto da varrida, venceu pela primeira vez na ARCA, uma categoria de stock car com menos visibilidade que a Nascar. Não demorou muito até que a Ganassi o colocasse nas pistas da Nascar na Busch Series, que se tornaria Nationwide e, depois, Xfinity. Também foi escalado pela Keith Kuntz para ser regular nas temporadas de sprint e midget da USAC.

 
Seria regular na categoria em 2008, mas acabou substituído pela Ganassi. Andou, então, substituindo Dario Franchitti em corridas específicas. Acabou andando e fazendo pole-position em Daytona, seu maior momento na Nascar. Recebeu o carro #40 da Ganassi para andar na Sprint Cup, a classe principal da Nascar, mas acabou sem conseguir ir à pista nas duas primeiras tentativas. Como choveu em Charlotte e Atlanta, a classificação se deu por pontos que ele não tinha. No Texas, sim, não conseguiu classificar. Em 2009, quando seria titular por todo o ano, a Ganassi teve que deixar a operação pela saída da patrocinadora Fastenal.
 
Aí sua vida encontrou o caminho real que tomaria. Mesmo sem o emprego que esperava, venceu o tradicional GP da Noite do Peru, corrida de ação de graças realizada desde 1934. Outros vencedores da prova ao longo dos anos foram Bill Vukovich, AJ Foyt e Tony Stewart. Ele repetiria a vitória no ano seguinte.
Bryan Clauson e a ex-chefe Sarah Fisher (Foto: Getty Images)
Contratado pela equipe de Stewart, seu fã reconhecido, o contratou para seu time de silver crown. Ao mesmo tempo, com seu próprio time, venceu o campeonato nacional de midget. Terminou 2010 como o primeiro campeão da USAC e recebeu o direito de correr nos ovais de Indy Lights no ano seguinte. De fato, andou nas provas da Lights ao mesmo tempo que competia nas três divisões da USAC – voltou a ser campeão de midget e nacional. Ganhou o direito de andar nas 500 Milhas de Indianápolis de 2012. Ainda fez pódio em Iowa na Lights.
 
A chance no maior palco dos monopostos americanos – a "Disneylândia dos pilotos", como apelidou em entrevista ao GRANDE PRÊMIO – veio com a equipe de Sarah Fisher. No carro #39, se classificou, mas teve problemas mecânicos e terminou na 30ª colocação. Voltaria mais duas vezes, ambas pela temporária escuderia de Jonathan Byrd. Em 2015, bateu e foi 30º; em 2016, foi 23º.

Ainda em 2013, voltou a ser campeão nacional, dessa vez sendo campeão americano de sprint pela BCI/Curb-Agjanian – aos 23 anos, foi o mais jovem campeão da história da categoria. Voltou a ser campeão em 2013, quando também coletou sua primeira conquista em sprint car com asa. Nesse tipo de carro, também se especializou, indo para a final do Knoxville Nationals A-Main em 2014. 

 
Venceu mais de 20 corridas em 2015, completando quatro anos seguidos superando as duas dezenas de vitória. E venceu na própria Knoxville Nationals, seu maior feito em sprint cars com asa. E faturou a prova de midget no Belleville High Banks pela terceira vez – a que viria a ser sua última corrida um ano mais tarde.
Bryan Clauson também andou na antiga Nationwide da Nascar (Foto: Getty Images)
Em 2016, tentava um feito de maratonista: participar de 200 corridas. O desafio ganhou até nome: 'Chasing 200 Tour: Circular Insanity' ou algo como 'Turnê de Perseguição das 200 corridas: Insanidade Circular'. A prova no Kansas era a 117ª.
 
Apenas um mês atrás, ele e Stewart participaram de uma demonstração num oval de terra temporário no Indianapolis Motor Speedway. O público queria ver o futuro aposentado herói norte-americano, mas viu Bryan segurar Tony até o fim e vencer. A epítome de uma carreira que acaba cedo demais.

Bryan deixa a noiva, Lauren Stewart.
 

PADDOCK GP #40 RECEBE SÉRGIO JIMENEZ

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.