Ausente da luta pelo título na chegada à Ganassi, Kanaan avalia que “faltou começar o ano um pouquinho melhor”

O brasileiro Tony Kanaan esperava voltar a brigar por títulos ao se mudar para a Ganassi para a temporada 2014, mas a equipe começou o campeonato da Indy muito devagar e atrapalhou essa ambição. Contornando isso, será possível, sim, disputar a taça no ano que vem, de acordo com o próprio Tony em entrevista exclusiva à REVISTA WARM UP

Nem sempre é tarde para dar início a um novo ciclo. Tony Kanaan fez isso na Indy em 2014 ao estrear pela Ganassi. Piloto de uma gigante da categoria durante a maior parte da carreira, o brasileiro foi capaz de assinar com outra equipe de ponta depois de passar três temporadas na média KV mesmo sendo quase quarentão. A ida para a Ganassi, contudo, demorou para render como se esperava — mais uma vez, a equipe começou o ano em marcha lenta e embalou só no segundo semestre.

Kanaan terminou 2014 vencendo, mas já estava fora da batalha pelo título há tempos (Foto: Getty Images)

O campeão de 2004 chegou ao novo time para substituir ninguém menos que Dario Franchitti, um grande amigo e um dos maiores nomes da história da categoria. Mudança ainda mais profunda dizia respeito aos motores, já que a Ganassi trocou a Honda pela Chevrolet — com os quais Tony já possuía certa intimidade. Com uma interessante recuperação nas últimas etapas da temporada após um início fraco, Kanaan foi mais vezes ao pódio e flertou algumas vezes com a vitória até vencer pela primeira vez em Fontana, na última corrida, mas terminou 2014 só na sétima colocação, sendo o segundo melhor piloto da Ganassi.

A avaliação de que é preciso começar mais forte em 2015 para buscar uma chance maior de título é feita pelo próprio Kanaan em entrevista exclusiva à REVISTA WARM UP. O baiano não tem dúvidas de que este foi o principal problema do primeiro ano que passou na organização comandada por Chip Ganassi.

“Faltou começar o ano um pouquinho melhor. Única e exclusivamente isso. A gente teve algumas mudanças técnicas na equipe em termos de acerto de carro e demoramos um pouquinho para entender completamente o carro. Era um projeto super revolucionário, mas que não deu certo logo de cara”, afirmou o brasileiro.

Leia a entrevista completa de Tony Kanaan na REVISTA WARM UP.

ENFIM, O ANO DA CONSAGRAÇÃO

A REVISTA WARM UP acompanhou de perto e traz todos os detalhes de como Rubens Barrichello viveu o fim de semana que voltou a lhe proporcionar o grito de ‘é campeão’: os erros e os acertos, o peso e o alívio, o filho que pergunta e antevê o título. "Já se sente campeão?", disse, na manhã da corrida decisiva. E o pai que sorri

Leia a reportagem completa na REVISTA WARM UP.

MELHORES DO ANO

E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

RETROSPECTIVA 2014
O GRANDE PRÊMIO traz a RETROSPECTIVA 2014 e começa a mergulhar outra vez no que foi a temporada do Mundial de F1 — um ano de uma equipe só. A Mercedes e Lewis Hamilton foram os grandes destaques graças às marcas que alcançaram. A equipe se tornou a recordista de vitórias em um único campeonato graças a um acerto primoroso no desenvolvimento dos novos motores V6 turbo. O inglês se sagrou bicampeão e tornou-se o mais vencedor britânico da história da F1 e o segundo mais vitorioso dentre os pilotos em atividade — atrás só de Sebastian Vettel.
 

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