Novatos ex-F1 vivem de brilharecos, Paffett fracassa e López naufraga de vez

Nomes importantes do automobilismo recente envolvido com a Fórmula 1, Felipe Massa, Pascal Wehrlein e Stoffel Vandoorne mostraram bons momentos na temporada, mas faltou constância. Bi do DTM, Gary Paffett foi uma tremenda decepção, enquanto José María López gastou as últimas fichas

Longe das primeiras colocações do campeonato, os pilotos que ficaram do 12º ao 25º lugar na classificação final tiveram momentos dignos de recordação. Pascal Wehrlein fez pole e brigou por vitórias, Maximilian Günther saiu do campeonato e voltou e Edoardo Mortara chegou a pensar em título em dado momento.
 
É por isso que o GRANDE PRÊMIO, como fez ontem com os maiores pontuadores, publica a segunda parte das notas dos pilotos pelo desempenho durante a temporada 2018/19.
Pascal Wehrlein (Foto: Mahindra)

Confira as notas:

 
Pascal Wehrlein – 5.5 – Um dos pilotos que começou o campeonato cercado por mais curiosidade, o ex-pupilo da Mercedes realmente mostrou brilharecos. Fora da primeira corrida da temporada por questões contratuais, abandonou a estreia em Marrakech. Foi segundo colocado em Santiago e fez a pole na etapa seguinte, no México: uma punição duvidosa tirou o que seria um novo pódio. Wehrlein voltou à pole em Paris, mas uma nova punição sacou a Mahindra da ponta. 
 
Wehrlein pontuou em 8 das 12 etapas que correu, mesmo sem ter tido a maior das preparações com a nova tecnologia. Com a Mahindra perdendo força na segunda metade, pontuou bem mais e com mais frequência que o companheiro e veterano de FE Jérôme D'Ambrosio.
 
Alexander Sims – 5.0 – Após ter, em Marrakech, a primeira vitória dele na categoria tirada por um erro do companheiro de equipe, Sims sofreu muito na temporada com problemas de confiabilidade na BMW. A equipe falhou com Sims, que teve pontuação apenas mediana. O pódio veio apenas no encerramento do campeonato.
 
Edoardo Mortara – 6.0 – A Venturi começou o ano dando a impressão de ser o pior motor do grid. Eis que, na terceira etapa do campeonato, Mortara fez um P4. E foi ao pódio na etapa seguinte, México, com um P3. Em Hong Kong, logo na sequência? Vitória [após punição a Sam Bird]. Mortara estava dois pontos atrás do líder e mostrava um rendimento totalmente surpreendente, mas não marcou um ponto sequer no restante da temporada.
A rodada dupla que encerrou a temporada em Nova York (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)

Felipe Massa – 5.0 – Mortara já tinha um ano de Fórmula E, mas Massa começava a lidar com a tecnologia nova. Mesmo assim, o começo fulminante do suíço deixou impressão ruim de Massa. No fim das contas, Felipe terminou a temporada com um pódio e seis idas aos pontos, o dobro de Mortara. Terminou 16 tentos atrás, mas a distância foi bem menor do que parecia.

 
Stoffel Vandoorne – 5.0 – Os primeiros pontos demoraram a sair, porque o carro da novata HWA junto do motor Venturi não estavam casando. Foi com uma pole-position surpreendente em Hong Kong que marcou os primeiros pontos no campeonato, mas depois se tornou um pontuador habitual: foi aos pontos em 5 das 7 últimas corridas do ano. Marcou 35 dos 44 tentos da equipe.
 
Maximilian Günther – 6.0 – Como Lázaro, o alemão foi dispensado e recontratado quando Felipe Nasr não engrenou. O intervalo de três provas fora foi fundamental: anotou 20 pontos no retorno e acabou como a salvação da capenga Dragon.
 
Alex Lynn – 5.0 – Fora da Virgin no fim da temporada passada, Lynn foi chamado às pressas para a Jaguar, onde tinha testado em 2015, para substituir Nelsinho Piquet. Com a tarefa de pegar os segredos do bólido no meio do campeonato, até fez um papel razoável o bastante para terminar a temporada em elogios. Uma pena para ele foi o defeito do motor que tirou da briga para vencer a corrida 1 em Nova York.
Gary Paffett (Foto: HWA)

Gary Paffett – 2.5 – Uma das grandes decepções da temporada e certamente o pior entre os estreantes cheios de nome. O veterano bicampeão do DTM não se entendeu com o carro durante todo o ano. É verdade que o bólido da HWA, uma novata, não era ótimo, mas Paffett errou muito e tirou pouco do carro. Marcou somente 9 pontos contra 35 do companheiro Vandoorne.

Oliver Turvey – 5.0 – O inglês é o único piloto da temporada a ter marcado 100% dos pontos de seu time na temporada. O carro da NIO é realmente ruim, causando a Turvey o pior ano dele na FE.
 
José María López – 2.0 – Outra das grandes decepções. López gastou o que provavelmente foi a última ficha dele para permanecer no grid da Fórmula E com uma temporada cheia de erros, exageros e apenas três pontos. O argentino sequer conseguiu ser o principal pontuador da Dragon, bem longe de Günther.
 
Nelsinho Piquet – 3.0 – Guiou mal, muito mal, durante as primeiras provas do ano, carregando uma sequência ruim que já vinha desde a segunda metade da temporada passada. Enquanto Evans pontuava em cada uma das primeiras seis etapas do ano e cruzava a marca de 30 pontos, Piquet tinha um tento apenas e colecionava erros. A demissão se pagou com Lynn sendo superior. 
Tom Dillmann (Foto: NIO)

Tom Dillmann – 3.0 – O único piloto do campeonato que correu mais que três etapas e não conseguiu marcar pontos. O francês correu cada uma das 13 provas da temporada e não fez nada melhor que o 12º lugar. Muito fraco.

 
Felipe Nasr – 3.5 – Tentando se recolocar no mercado dos monopostos e na Europa, Nasr entrou numa equipe nova, sem testar o carro e durante a temporada. Saiu sem pontos e preferiu concentrar nos Estados Unidos no IMSA.
 
Felix Rosenqvist – SN – O sueco foi um dos destaques do grid nos dois anos em que nele esteve, mas fica sem nota nesta temporada. Isso porque Rosenqvist apenas cobriu o espaço deixado por Wehrlein na primeira prova do campeonato e, depois disso, foi para a Indy tomar conta do #10 da Ganassi.

Paddockast #24
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