Longe das primeiras colocações do campeonato, os pilotos que ficaram do 12º ao 25º lugar na classificação final tiveram momentos dignos de recordação. Pascal Wehrlein fez pole e brigou por vitórias, Maximilian Günther saiu do campeonato e voltou e Edoardo Mortara chegou a pensar em título em dado momento.
É por isso que o
GRANDE PRÊMIO, como fez ontem com
os maiores pontuadores, publica a segunda parte das notas dos pilotos pelo desempenho durante a temporada 2018/19.
Pascal Wehrlein (Foto: Mahindra)
Confira as notas:
Pascal Wehrlein – 5.5 – Um dos pilotos que começou o campeonato cercado por mais curiosidade, o ex-pupilo da Mercedes realmente mostrou brilharecos. Fora da primeira corrida da temporada por questões contratuais, abandonou a estreia em Marrakech. Foi segundo colocado em Santiago e fez a pole na etapa seguinte, no México: uma punição duvidosa tirou o que seria um novo pódio. Wehrlein voltou à pole em Paris, mas uma nova punição sacou a Mahindra da ponta.
Wehrlein pontuou em 8 das 12 etapas que correu, mesmo sem ter tido a maior das preparações com a nova tecnologia. Com a Mahindra perdendo força na segunda metade, pontuou bem mais e com mais frequência que o companheiro e veterano de FE Jérôme D'Ambrosio.
Alexander Sims – 5.0 – Após ter, em Marrakech, a primeira vitória dele na categoria tirada por um erro do companheiro de equipe, Sims sofreu muito na temporada com problemas de confiabilidade na BMW. A equipe falhou com Sims, que teve pontuação apenas mediana. O pódio veio apenas no encerramento do campeonato.
Edoardo Mortara – 6.0 – A Venturi começou o ano dando a impressão de ser o pior motor do grid. Eis que, na terceira etapa do campeonato, Mortara fez um P4. E foi ao pódio na etapa seguinte, México, com um P3. Em Hong Kong, logo na sequência? Vitória [após punição a Sam Bird]. Mortara estava dois pontos atrás do líder e mostrava um rendimento totalmente surpreendente, mas não marcou um ponto sequer no restante da temporada.
A rodada dupla que encerrou a temporada em Nova York (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)
Felipe Massa – 5.0 – Mortara já tinha um ano de Fórmula E, mas Massa começava a lidar com a tecnologia nova. Mesmo assim, o começo fulminante do suíço deixou impressão ruim de Massa. No fim das contas, Felipe terminou a temporada com um pódio e seis idas aos pontos, o dobro de Mortara. Terminou 16 tentos atrás, mas a distância foi bem menor do que parecia.
Stoffel Vandoorne – 5.0 – Os primeiros pontos demoraram a sair, porque o carro da novata HWA junto do motor Venturi não estavam casando. Foi com uma pole-position surpreendente em Hong Kong que marcou os primeiros pontos no campeonato, mas depois se tornou um pontuador habitual: foi aos pontos em 5 das 7 últimas corridas do ano. Marcou 35 dos 44 tentos da equipe.
Maximilian Günther – 6.0 – Como Lázaro, o alemão foi dispensado e recontratado quando Felipe Nasr não engrenou. O intervalo de três provas fora foi fundamental: anotou 20 pontos no retorno e acabou como a salvação da capenga Dragon.
Alex Lynn – 5.0 – Fora da Virgin no fim da temporada passada, Lynn foi chamado às pressas para a Jaguar, onde tinha testado em 2015, para substituir Nelsinho Piquet. Com a tarefa de pegar os segredos do bólido no meio do campeonato, até fez um papel razoável o bastante para terminar a temporada em elogios. Uma pena para ele foi o defeito do motor que tirou da briga para vencer a corrida 1 em Nova York.
Gary Paffett – 2.5 – Uma das grandes decepções da temporada e certamente o pior entre os estreantes cheios de nome. O veterano bicampeão do DTM não se entendeu com o carro durante todo o ano. É verdade que o bólido da HWA, uma novata, não era ótimo, mas Paffett errou muito e tirou pouco do carro. Marcou somente 9 pontos contra 35 do companheiro Vandoorne.
Oliver Turvey – 5.0 – O inglês é o único piloto da temporada a ter marcado 100% dos pontos de seu time na temporada. O carro da NIO é realmente ruim, causando a Turvey o pior ano dele na FE.
José María López – 2.0 – Outra das grandes decepções. López gastou o que provavelmente foi a última ficha dele para permanecer no grid da Fórmula E com uma temporada cheia de erros, exageros e apenas três pontos. O argentino sequer conseguiu ser o principal pontuador da Dragon, bem longe de Günther.
Nelsinho Piquet – 3.0 – Guiou mal, muito mal, durante as primeiras provas do ano, carregando uma sequência ruim que já vinha desde a segunda metade da temporada passada. Enquanto Evans pontuava em cada uma das primeiras seis etapas do ano e cruzava a marca de 30 pontos, Piquet tinha um tento apenas e colecionava erros. A demissão se pagou com Lynn sendo superior.
Tom Dillmann – 3.0 – O único piloto do campeonato que correu mais que três etapas e não conseguiu marcar pontos. O francês correu cada uma das 13 provas da temporada e não fez nada melhor que o 12º lugar. Muito fraco.
Felipe Nasr – 3.5 – Tentando se recolocar no mercado dos monopostos e na Europa, Nasr entrou numa equipe nova, sem testar o carro e durante a temporada. Saiu sem pontos e preferiu concentrar nos Estados Unidos no IMSA.
Felix Rosenqvist – SN – O sueco foi um dos destaques do grid nos dois anos em que nele esteve, mas fica sem nota nesta temporada. Isso porque Rosenqvist apenas cobriu o espaço deixado por Wehrlein na primeira prova do campeonato e, depois disso, foi para a Indy tomar conta do #10 da Ganassi.
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