Di Grassi diz que quarta temporada foi melhor da FE e elogia ano de Abt: “Ele me deu um empurrãozinho”

Lucas Di Grassi teve uma sequência impressionante para terminar a temporada 2017/18 e ficar com o vice-campeonato da FE. Segundo ele, que começou o ano com extrema dificuldade, a sequência foi fruta também da força que mostrou Daniel Abt, o companheiro de garagem

Vice-campeão da temporada 2017/18 da Fórmula E, Lucas Di Grassi teve uma segunda metade de campeonato com uma das mais incríveis sequências de resultados em toda a histórica da categoria. Tanto que o piloto chegou a afirmar que estava guiando melhor que quando foi campeão. Segundo ele, um dos motivos para a forma foi o desempenho do companheiro de equipe.

 
Daniel Abt, que é companheiro de Di Grassi na Audi desde a temporada inicial da FE, sempre mostrou lampejos de velocidade, mas cometia uma cota importante de erros e faltava regularidade. Na temporada 2017/18, o alemão mostrou maturidade, venceu duas corridas e foi ao pódio em outras duas oportunidades. Foram, ao todo, 120 pontos – a melhor marca antes disso havia sido 68 tentos, em 2015/16.
 
Para que Di Grassi vencesse a disputa interna, precisou recolher todos os pontos possíveis.
 
"[A quarta temporada foi melhor por causa] da maior experiência, está aumentando ainda. Daniel fez uma temporada melhor, então ele me deu um empurrãozinho. O carro também podia melhorar, então estou muito feliz", falou à revista inglesa 'Autosport'.
 
O ótimo final de temporada fez com que Lucas terminasse a era do Gen1 como um dos dois pilotos a vencer corridas em todas as temporadas e como o responsável por mais pontos, mais pódios – Sébastien Buemi é o que venceu mais vezes.
Daniel Abt venceu de ponta a ponta eP de Berlim (Foto: Reprodução/Twitter/Fórmula E)

"Estou feliz de ter sido quem mais marcou ponto nestes primeiros quatro anos de FE, os da primeira geração de carros. Também o maior número de pódios e ter vencido um título. Todo mundo que foi campeão mereceu. Acho que foram bons quatro anos", apontou.

 
Apesar dos bons números, Lucas reforça que está ansioso com a nova geração de monopostos.
 
"Minha adaptação à categoria foi boa, e o que eu gosto com relação à FE é que é extremamente dependente do piloto. Algumas vezes um tem um carro melhor – esse ano eu tive o melhor carro, mas não ganhei. A FE é muito parelha. Há muitos pilotos bons, muitos times bons, muita gente fazendo coisas boas – e só vai melhorar. Estou realmente ansioso para os próximos quatro anos", encerrou.
 
A nova temporada da FE começa no dia 15 de dezembro, direto da Arábia Saudita.
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