Bicampeão, Vergne diz que Fórmula E foi “melhor coisa que aconteceu na minha vida”

Jean-Éric Vergne tem a Fórmula E em alta conta não apenas por ter conquistado o bicameponato no fim de semana que passou, mas também por dar a oportunidade que, segundo ele, nenhum outro campeonato daria. Vergne chegou à FE logo após a demissão da F1

O bicampeão da Fórmula E, Jean-Éric Vergne, é grato ao campeonato por ter contribuído a reabilitar sua carreira. Na realidade, o francês acha que a categoria dos bólidos elétricos é o melhor que já aconteceu para si.
 
A história de Vergne na FE começou em 2014, então na terceira corrida do campeonato, quando havia acabado de ter sido demitido da Toro Rosso mesmo após marcar quase o triplo de pontos com relação ao companheiro Daniil Kvyat. Em 2015, enquanto Vergne ficara sem vaga na categoria, o russo fez o salto para substituir Sebastian Vettel na Red Bull. 
 
Contratado pela Andretti, a expectativa inicial era que fizesse apenas uma participação, mas foi até o fim da temporada. E ficou no ano seguinte, então com a Virgin, com quem não foi bem. Foi então que a Techeetah comprou a Aguri para o ano 3 e escolheu que Vergne seria o principal piloto. Agora, é bicampeão.
A rodada dupla que encerrou a temporada em Nova York (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)

"Acredito que vir para a Fórmula E foi a melhor coisa que aconteceu na minha carreira. A vida é engraçada. Coisas ruins acontecem e as pessoas dizem que coisas ruins acontecem por um motivo, mas você meio que discorda, porque se vê numa situação bem ruim e não vê a luz no fim do túnel. Alguns anos depois, você vê que estava certo", contou.

 
"Para mim, vir à Fórmula E e ter dificuldades com a Virgin e chegar na Techeetah, que antes era a Aguri, foi simplesmente a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Eu não encontraria esse sucesso em outras categorias", afirmou.
 
Com relação ao título conquistado no último fim de semana, em Nova York, avaliou que é como se tivesse havido um recomeço entre a temporada passada e a que terminou nos dias passados. Não apenas pelas mudanças na categoria, mas também por conta da parceria da Techeetah com a DS Citröen.
 
"A sensação de ser bicampeão da Fórmula E é especial, porque essa temporada foi como se nós religássemos tudo, com um novo carro e formato. Foi quase como fazer tudo de novo, de muitas formas. Tivemos dias complicados e grandes desafios, porque o casamento entre DS e Techeetah precisava se consolidar primeiro e depois tínhamos que lidar com as novidades rapidamente", avaliou.
A rodada dupla que encerrou a temporada em Nova York (Foto: Jérôme Cambier/Michelin)

"Dois dias depois de Nova York, no ano passado, estávamos testando, testando e testando em Calafat. Nunca paramos os esforços e nuca paramos de acreditar. A longa batalha acabou e devo dizer que agradeço muito à DS Techeetah. São pessoas lindas com um grande desejo de vencer. Sempre acreditamos nisso", encerrou.

 
Apesar do título, a participação de Vergne em Nova York ficou marcada pela tentativa de manipular a corrida 1, quando pediu ao time que ordenasse André Lotterer, então companheiro e agora assinado com a Porsche, a parar na pista e causar um safety-car. Pelo que fez, recebeu punição de 1 dia de serviços comunitários.
 

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