Wolff dá sequência à revolução na Mercedes e substitui Fry como diretor-executivo a partir de abril

Nick Fry, presente em Brackley desde os tempos de BAR, há 11 anos, deixará o posto de CEO da Mercedes e será substituído por Toto Wolff, que acumulará as funções de diretor-executivo e diretor-técnico da escuderia alemã


A Mercedes deu mais um passo importante na revolução do seu corpo técnico para ser uma das grandes da F1. Em reportagem publicada pelo diário britânico ‘The Guardian’ nesta quinta-feira (21), Nick Fry, dirigente presente em Brackley desde os tempos de BAR, há 11 anos, deixará o posto de CEO (diretor-executivo) da escuderia alemã e será substituído por Toto Wolff a partir de abril. 

O austríaco, que assumiu no começo do ano o posto que era de Norbert Haug como diretor-esportivo da montadora, vai acumular a função com o cargo de diretor-executivo da Mercedes na F1. Fry fica no time apenas até o fim deste mês. Segundo o jornal londrino, o dirigente deixou a equipe de maneira amigável.
Todo poderoso da Mercedes, Toto Wolff acumulará as funções de diretor-esportivo com a de diretor-executivo (Foto: Mercedes)

A renovação nos quadros técnicos da Mercedes teve seu ápice na temporada passada, quando a escuderia alemã acertou a contratação de Lewis Hamilton, que deixou a McLaren graças a uma negociação milionária (US$ 100 milhões por três temporadas), numa das maiores contratações da F1 nos últimos tempos. 
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Na esteira da vinda de Lewis, Niki Lauda foi contratado para ser presidente não-executivo, enquanto Paddy Lowe seguirá os passos de Hamilton e deixará a McLaren no fim do ano para assumir um lugar na Mercedes. Uma das especulações na imprensa europeia apontam Lowe como eventual substituto de Ross Brawn como chefe de equipe, rumor negado pela equipe.

Fry, por sua vez, deixará Brackley após 11 anos de serviços prestados. Neste tempo, o britânico, hoje com 56 anos, participou da formação da equipe desde os tempos de BAR. Desde então, Fry acompanhou a transição do time, que virou Honda, foi adquirido por Ross Brawn em 2009, sendo um dos principais artífices da campanha vitoriosa daquela temporada e, um ano depois, adquirido pela Mercedes.

Quando a Brawn foi adquirida pela Mercedes, Ross Brawn e Fry venderam suas ações, mas permaneceram com seus respectivos cargos na escuderia alemã, que voltava ao grid da F1 após mais de 50 anos de ausência. Entretanto, Fry, diferente de Brawn, trabalhou mais nos bastidores da Mercedes e foi um dos responsáveis por trazer ao time empresas como Petronas e, neste ano, a BlackBerry.
 
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