Wilson Fittipaldi recebe alta após cirurgia cerebral e segue recuperação em casa

O ex-piloto, de 76 anos de idade, foi liberado do Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, para seguir a recuperação em casa após passar por cirurgia neurológica

Entre as muitas notícias difíceis impostas pela pandemia do coronavírus, uma informação positiva: Wilson Fittipaldi deixou o Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, na última segunda-feira (23), uma semana após passar por cirurgia para conter uma hemorragia cerebral. O ex-piloto segue a recuperação em casa.
 
Fittipaldi, de 76 anos, foi operado dias após um acidente doméstico, uma queda, que acabou causando sintomas de perda de funções neurológicas. Após a realização de exames, ficou evidente que a cirurgia era necessária. A intervenção aconteceu no dia 16, realizada pelo médico pessoal de Fittipaldi, Erich Fonoff. 
 
De acordo com apuração feita pelo GRANDE PRÊMIO, Wilsinho, como sempre foi conhecido no meio da velocidade, teve uma recuperação considerada bastante rápida pela equipe médica e agora segue os próximos passos em casa, também na capital paulista. 
Wilson Fittipaldi e o Copersucar (Foto: Reprodução)
Wilson Fittipaldi Júnior ganhou, ao lado do irmão Emerson, fama em provas da Fórmula Vê nos anos de 1960, antes de tentar ingressar na Fórmula 1. O salto para a principal categoria do automobilismo aconteceu em 1972, por meio da equipe Brabham e motores Ford-Cosworth. Foram duas temporadas como piloto. O melhor resultado foi um quinto lugar no GP da Alemanha em 73, o que o fez terminar aquele campeonato com três pontos e a 16ª colocação. Ainda conseguiu um feito histórico ao lado de Emerson: no GP da Argentina daquele 1973, formaram a primeira dupla de irmãos a marcar pontos na mesma corrida.
 
Dois anos depois, Wilsinho mergulhou de cabeça no projeto da primeira equipe brasileira na F1. A Copersucar-Fittipaldi estreou em 1975, tendo o próprio Wilson como piloto. No ano seguinte, se tornou chefe da esquadra, e isso foi até 1982, quando o time deixou de existir, em meio a muitas dívidas e sem patrocínio.
 
Mais tarde, Wilson ainda disputou a Stock Car no Brasil, entre 1982 e 1983, voltando à categoria em 1991, para correr também as temporadas de 94, 95 e 96. Chegou a fazer parceria com o irmão Emerson em 2008, na versão brasileira do GT3. E esteve também envolvido com o Trofeo Linea, em que tinha uma equipe, em 2010.
 
Também é, claro, pai de Christian Fittipaldi, ex-piloto da Fórmula 1 e Indy.
 
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