Williams revela que ordenou abandono de Kubica em Sóchi para economizar peças

A Williams viveu um dos episódios mais tristes de sua história neste domingo (29), no GP da Rússia. A equipe confirmou que após a batida de George Russell, foi feito um pedido para Robert Kubica abandonar a corrida, visando economizar peças do carro antes das provas finais do campeonato.

 

Dave Robson, engenheiro-chefe do time, comentou sobre o fim de semana frustrante do time, que somou apenas 1 ponto na temporada. Ele cita que não sabe o problema que causou o acidente de Russell, e afirmou que é triste terminar a corrida desta maneira.

 

"Hoje foi difícil e absurdamente frustrante para o time. Utilizamos o Safety-Car do início para fazer dois pit-stops no Robert, visando terminar a prova de pneus médios. Ao mesmo tempo, conseguimos deixar o George em um stint longo até o Safety-Car virtual proporcionar uma oportunidade de um pit-stop para o pneu da classificação. Infelizmente, um problema após a relargada causou uma travada na roda dianteira, e batendo. Optamos por tirar o Robert da corrida após, visando economizar peças do carro antes das intensas corridas que encerram o ano. É decepcionante terminar assim", declarou.

Russell ocupava a 15ª posição até o Safety-Car virtual, causado pelo abandono de Sebastian Vettel. O inglês comentou que tinha um bom ritmo de corrida antes de parar na barreira de pneus na volta 27.

 

"Foi decepcionante. O carro estava bom, e do nada, após o pit-stop, tive um problema. Quando vi, estava na barreira. É triste terminar a corrida desse jeito, estávamos mostrando ritmo", citou.

 

Kubica não teve um fim de semana fácil. Correndo pela primeira vez em Sóchi, ele mostrou muitas dificuldades desde a sexta-feira, e lamenta que o abandono tenha acontecido por ordem da equipe.

 

"O fim de semana foi muito decepcionante. Você tenta sempre dar o melhor com o que tem, e era isso o que estava tentando. Depois do George bater, o time decidiu parar o meu carro para cuidar das peças que temos. Não estamos em uma situação fácil e o Japão vem aí", comentou.