Williams projeta “volta ao topo” e contrata 26 engenheiros para “construir futuro”

A Williams fez investimentos consideráveis na área de engenheira da equipe com a contratação de 26 novos engenheiros com o intuito de retornar ao topo na Fórmula 1. Entre eles, cinco nomes se destacam por terem ocupado cargos de alto escalão em outros times — todos responderão a Pat Fry, diretor-técnico desde novembro, meses após ter sido demitido da Alpine.

Matt Harman, que deixou o cargo de diretor-técnico da Alpine na semana do GP do Bahrein deste ano, está entre os novos reforços. Assumirá o posto de diretor de design depois da parada do verão europeu. Fabrice Moncade, ex-chefe de análise de performance da Ferrari, também chega à Williams e será o chefe dos engenheiros.

Antigo líder da área de aerodinâmica da Haas, Juan Molina vai assumir o mesmo cargo na Williams, sendo que o contrato entre as partes se iniciará em 15 de julho. Até a Red Bull sofreu com a investida do time de Grove, que tirou Steve Winstanley de Milton Keynes, que era chefe de designer de componentes e estruturas e vai assumir a mesma função. O dirigente chega com a missão de “transformar o departamento de estruturas dentro da área de design”, conforme comunicado da Williams.

Richard Frith, antigo chefe de performance da Alpine, vai assumir na Williams a liderança dos sistemas de desempenho, mas o início do trabalho se dará somente em 2025.

A Williams também comunicou a chegada de Sorin Cheran, antigo funcionário da Hewlett Packard, ex-patrocinadora do time, para ser o novo diretor de informações e análises. Sua função será “liderar uma transformação de como a equipe adquire, armazena, indexa e usa dados para construir uma operação de tecnologia de ponta”.

“Estou empolgado por trazer essas seis pessoas incríveis para a Williams. Estamos na missão de voltar ao topo e ser capaz de atrair talentos experientes e vencedores de campeonatos de outras equipes mostra uma enorme crença na jornada em que estamos”, declarou James Vowles, chefe da Williams.

“Estamos investindo para vencer. É apenas o começo, enquanto nos preparamos para receber mais caras novas nos próximos meses”, completou.

Depois de iniciar o ano com a mancha de não ter um carro reserva em algumas etapas, o que culminou no vexame de largar apenas com um carro no GP da Austrália — Alexander Albon bateu, destruiu o chassi e assumiu o monoposto de Logan Sargeant em Melbourne —, a Williams demostra que esta é página virada e investe pesado no futuro, ainda mais com o novo regulamento da Fórmula 1 se aproximando, que em 2026 vai entrar em vigência.

“A Williams tem ambições ousadas e está em um enorme momento. Essas adições excepcionais mostram que este é um projeto em que as pessoas querem fazer parte. Estamos dando força e profundidade ao talento que existe em Grove à medida que construímos o futuro”, encerrou Pat Fry.

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