Williams considera que Mercedes tem vantagem mínima para desenvolver carro por ser fabricante de motor

Falando sobre a parceria para o fornecimento de motor com a Mercedes, o engenheiro-chefe da Williams, Rod Nelson, disse que a vantagem da fabricante é mínima. “Temos o mesmo motor”, afirmou

A Williams não vê uma grande desvantagem em relação à Mercedes no que diz respeito ao motor e ao desenvolvimento do carro. A opinião é do engenheiro-chefe da equipe inglesa, Rod Nelson. Para o inglês, a montadora prateada apenas sai na frente porque fabrica a unidade de força em conjunto com o carro.

A fabricante alemã construiu o melhor motor da F1 dentro do regulamento das unidades V6 turbo e dominou a temporada passada com Lewis Hamilton e Nico Rosberg, vencendo 16 das 19 provas de 2014. Nenhuma outra cliente conseguiu bater de frente com os prateados. Além da Williams, a marca da estrela de três pontas também entregou o V6 turbo em 2014 para a Force India.

"Com relação a nós, enfrentávamos os mesmos programas com a Cosworth, a Renault… Somos bem próximos da Mercedes", afirmou Nelson em entrevista aos jornalistas acompanha pelo GRANDE PRÊMIO.

Williams não vê uma grande desvantagem em relação à Mercedes (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

"Damos sugestões, conversamos. Não tivemos nenhum problema significativo com a montagem do motor e dos sistemas. Algumas coisas que fazemos, fazemos parecido com a Mercedes, outras fazemos de um jeito bem parecido, então não tivemos nenhum grande problema com ele", completou.

O engenheiro, então, reitera que a diferença de trabalho é mínima. "Temos o mesmo motor, e designers de motor são designers de motor e designers de chassi são designers de chassi", afirmou Rod.

“Obviamente, eles recebem mais informações antes em uma fase inicial, os caras do chassi vão saber no que os do motor estão trabalhando e há cenários, eu imagino, em que podem decidir seguir em uma direção ou outra. Mas, como disse, no final os designers de chassi recebem um chassi para colocar na traseira do carro", explicou o engenheiro.

Por fim, questionado sobre a questão da dirigibilidade nesse cenário, Nelson admitiu que não é um ponto de fácil solução. “A dirigibilidade é um problema porque você tem muito torque. Se se livrar deste torque, será muito mais lento. As pessoas estão redesenhando a suspensão para lidar com isso, mapeamento do torque, trocas de marcha, tudo para tentar encontrar uma solução. Não há uma única resposta. Os pilotos podem ajudar, os designers podem ajudar, os aerodinamicistas podem ajudar”, encerrou.

ESCONDENDO O JOGO?

A Williams foi só a quinta equipe em quilometragem total nos dois primeiros testes da pré-temporada da F1 em 2015, mesmo que seu carro não tenha apresentado nenhum grande problema durante as atividades. Engenheiro-chefe da equipe inglesa, Rod Nelson explicou o porquê de o programa de treinamentos ser mais ‘econômico’ que o da concorrência"Não acho que estamos escondendo o jogo", disse o inglês

OS CAMINHOS DO AZAR

A série de coincidências e erros que rondam um círculo vicioso aproximam Chris Amon de Fernando Alonso. OK, um não tem vitória na carreira e outro tem dois títulos, mas chega a impressionar como o espanhol trilha o mesmo caminho de azar do neozelandês desde então.

Com um detalhe: Amon passou por McLaren e Ferrari. Com outro detalhe: assim que Amon deixou a Ferrari, os italianos acertaram a mão no carro…

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