Vetado por Senna na Lotus há 30 anos, Warwick lamenta: “Aquela decisão estagnou minha carreira”

Envolvido em um dos episódios mais polêmicos da carreira de Ayrton Senna na F1, Derek Warwick defendeu a Renault entre 1984 e 1985 antes de ter a chance da sua vida no ano seguinte. Contudo, mesmo tendo assinado com a Lotus, um dos grandes times da época, o britânico foi vetado por pressão de Senna: “Ele decidiu que era uma ameaça e trabalhou para romper meu contrato”

Recentemente, Jolyon Palmer foi confirmado como titular da Renault para a temporada 2016 da F1. Assim, o jovem piloto chega para ser o terceiro britânico da história do time francês. O último a defender as cores da marca diamante foi Jenson Button, em 2002. Antes, Derek Warwick foi piloto da Renault no fim do primeiro ciclo da escuderia no Mundial, entre 1984 e 1985. Sobretudo em 1984, Warwick conquistou seus melhores resultados, faturando quatro pódios. O que chamou a atenção da Lotus, que contava com os motores Renault e que acabou por assinar contrato com o piloto para 1986. Mas Warwick não chegou a pilotar para o time britânico. Tudo por conta de um veto de Ayrton Senna há 30 anos.
 
O episódio, um dos mais polêmicos da carreira de Senna na F1, foi relembrado por Warwick em uma coluna escrita pelo piloto à revista britânica ‘Autosport’.
 
“Assinei com a Lotus no fim de 1985 para 1986 para pilotar junto a Senna e nos mesmos termos. Senna decidiu que eu era uma ameaça e trabalhou com os patrocinadores para romper meu contrato. Cheguei à Lotus e me disseram que não iam assinar sua parte no contrato e que Senna tinha pressionado os patrocinadores, de modo que não podiam ir contra isso”, escreveu.
Warwick foi vetado por Senna na Lotus há 30 anos (Foto: Derek Warwick/Facebook)
“De modo que fiquei sem um cockpit porque nesse momento todos estavam ocupados. Para ser sincero, quando olho para trás me dou conta de que a decisão de Senna e da Lotus estagnou minha carreira”, lamentou.
 
“Nunca me recuperei realmente em termos de voltar a estar em uma equipe de ponta. Ainda que a Arrows em 1989 tenha sido brilhante e definitivamente tenhamos lutado acima das nossas possibilidades. Houve definitivamente chances de vencer, mas o pit-stop no Brasil e a quebra de motor no Canadá acabaram com elas”, acrescentou o ex-piloto Warwick.
 
O piloto disputou 146 GPs em 11 temporadas na F1. Entre 1981 e 1983, foi piloto da Toleman, aquela que viria a ser a primeira equipe de Senna na F1, no ano seguinte. Warwick viveu seu grande momento na carreira na Renault, em 1984, quando faturou quatro pódios, ficou muito perto de vencer o GP do Brasil — abandonando quando restavam 11 voltas para o fim — e terminou em sétimo lugar. 
 
Depois de uma temporada de altos e baixos em 1985, o britânico, depois de ver sua transferência frustrada para a Lotus, conseguiu um lugar na Brabham e disputou dez GPs naquele ano, mas a equipe já estava a entrar em decadência.
 
Em 1990, finalmente chegou à Lotus para disputar a temporada, mas a tradicional equipe estava em um momento dos mais difíceis naquele começo de década, de modo que Warwick somou apenas três pontos em 16 GPS. Sua carreira na F1 se encerrou como piloto da Footwork, em 1993. Mas sua maior glória foi no endurance: como piloto da Peugeot, Warwick venceu as 24 Horas de Le Mans de 1992 ao lado de Mark Blundell e Yannick Dalmas.
 
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